Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde: um desafio para unidades basícas de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moreira, Ana Maria Maniero
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-06092012-103002/
Resumo: O estudo avaliou o desempenho do gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município de São Paulo, Brasil. Foi desenvolvida ferramenta para caracterizar as unidades quanto ao sistema gerencial, identificar e quantificar os resíduos gerados e levantar o grau de atendimento ao marco legalregulatório vigente. Com apoio desta ferramenta, foram realizadas duas avaliações da situação do gerenciamento dos RSS, em cada UBS: uma prévia (fev./2011) e outra, pós-intervenção (fev./2012). A avaliação prévia permitiu elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) específico para cada UBS, cuja implantação foi acompanhada com intervenção, durante um ano. Na situação prévia, apenas 26 a 30 por cento das regulamentações/normas vigentes eram atendidas pelas UBS, devido à ausência de processos gerenciais sustentáveis e déficit de cuidados básicos quanto à segurança do trabalhador e usuários. Após a intervenção houve pequena melhora, ficando entre 30 e 38 por cento . Uma UBS teve melhora de 11 por cento , enquanto as demais avançaram entre 4 e 5 por cento . A taxa de geração de resíduos comuns/atendimento nas quatro UBS variou de 0,02 a 0,17kg e de resíduos infectantes/atendimento de 0,02 a 0,06kg. Novo indicador de geração foi proposto: taxa de geração de resíduos infectantes por procedimento em áreas críticas, que variou de 0,05 a 0,12kg. A ferramenta de avaliação proposta mostrou-se de fácil aplicação, gerou resultados consistentes e comparáveis e facilitou a elaboração e monitoramento do PGRSS. O marco legal-regulatório, a ferramenta, o PGRSS e o apoio técnico não foram suficientes para aprimorar o gerenciamento dos RSS nas UBS estudadas. Foram identificados como determinantes essenciais para alavancar o desempenho da gestão dos RSS em unidades de atenção básica à saúde: vontade politica e tomada de decisão, recursos humanos e econômicos, informação, capacitação e maior integração entre as atores envolvidos.