Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Estal, Luciana Moutinho del |
Orientador(a): |
Maciel, Elvira M. G. de Seixas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19440
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Resumo: |
Introdução: Os resíduos farmacêuticos são aqueles contendo produtos farmacêuticos como,por exemplo: medicamentos vencidos ou que não necessitam mais serem utilizados,englobando também os itens contaminados ou contendo medicamentos, como ampolas,seringas, frascos etc., sendo caracterizados como resíduos perigosos dos serviços de saúde. As práticas de descarte dos resíduos farmacêuticos, combinadas com a excreção fisiológica dos fármacos e seus metabólitos, podem favorecer a incorporação de substâncias com atividade farmacológica em especial na cadeia trófica aquática. O desconhecimento ou a falta de informações sobre o correto gerenciamento dos resíduos farmacêuticos em serviços de saúde faz com que em muitos casos estes resíduos sejam ignorados, com consequências ainda incertas na saúde pública e no meio ambiente, ou recebam um tratamento com excesso de zelo, onerando os recursos das instituições de saúde. Objetivos: Analisar os conhecimentos,atitudes e práticas, bem como a percepção de risco ambiental, em profissionais de saúde de uma realidade hospitalar pública na cidade do Rio de Janeiro frente ao gerenciamento dos resíduos farmacêuticos. Metodologia: Trata-se de estudo exploratório, com aplicação de questionário auto preenchido em profissionais das classes médica, enfermagem e farmácia, de níveis superior e técnico, e visita observacional às áreas de atenção da instituição com aplicação de lista de verificação. A amostra foi composta por 313 profissionais de saúde e a visita foi realizada em cinco locais de diferentes áreas de atenção. Foram calculados indicadores compostos relacionados aos aspectos avaliados com o questionário. Resultados: Observou-se baixo nível de conhecimento relacionado ao gerenciamento dos resíduos farmacêuticos, além de atitudes e práticas inadequadas de gerenciamento destes resíduos nos locais geradores, principalmente devido às deficiências na etapa de segregação dos resíduos farmacêuticos e dúvidas quanto à adequação dos métodos de descarte disponíveis nos locais de trabalho. Apesar da percepção de risco ambiental relacionada aos resíduos farmacêuticos mostrar-se alta entre os profissionais participantes, observaram-se diferenças nas opiniões acerca do risco ambiental entre diferentes classes terapêuticas de medicamentos. A falta de procedimentos e instruções para o descarte ou devolução de resíduos farmacêuticos foi evidenciada durante as visitas observacionais. Foram sugeridos pelos profissionais entrevistados material educativo, treinamento e elaboração de rotinas para o descarte dos resíduos farmacêuticos, para minimizar o possível risco ambiental. Conclusões: Há necessidade de capacitação e educação sobre o tema, além de melhorias na infraestrutura nos locais geradores de resíduos farmacêuticos, com definição de procedimentos para o gerenciamento mais adequado destes resíduos, contribuindo assim para o cumprimento efetivo do plano de gerenciamento de resíduos da instituição e diminuição dos riscos ao meio ambiente. |