Avaliação dos fatores de risco e padrão de fratura na face lingual após a execução de Osteotomia Sagital Bilateral da Mandíbula em cirurgia ortognática realizada em pacientes classe III com fissura labiopalatina através de tomografia computadorizada de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Andrade, Ercio Junior Montenegro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-09082023-105055/
Resumo: Introdução: A técnica da osteotomia sagital bilateral do ramo mandibular apesar de ser um grande avanço, apresenta um grau elevado de dificuldade e dessa forma, é fundamental conhecer os fatores que influenciam o trajeto da fratura na face lingual da mandíbula, a fim de otimizar o resultado e estabilidade pós-operatórios. Objetivo: Identificar o padrão de fratura na face lingual da mandíbula após a realização de OSBM e associar esses padrões com características anatômicas mandibulares. Material e métodos: Foram analisadas 200 reformatações de Tomografias Computadorizadas de feixe cônico, na face lingual da mandíbula, sendo 100 reformatações no pré-operatório a fim de avaliar a anatomia mandibular e 100 no pós-operatório a fim de avaliar o percurso da fratura na face lingual no pós-cirúrgico. Resultados: Após a análise estatística foi constatado que não há relação entre a profundidade da fossa mandibular e o tipo de fratura após a OSRM; Não há relação entre a altura do corpo mandibular e o tipo de fratura após a OSRM; Não há relação entre o ângulo do corpo mandibular e o tipo de fratura após a OSRM, Além de que o tipo de fratura mais comum é o padrão tipo 3, cujo traço corre através do canal mandibular e não há relação entre os aspectos anatômicos estudados e a ocorrência de fraturas indesejadas. Conclusão: Os dados anatômicos apresentados podem ajudar os cirurgiões a escolher as técnicas cirúrgicas mais seguras e os melhores locais de osteotomia em pacientes com fissuras labiopalatinas.