Avaliação de distúrbio neurosensorial do alveolar inferior com a técnica de osteotomia baixa do ramo mandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Azambuja Alcalde, Luís Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-10112022-155345/
Resumo: A técnica de osteotomia sagital do ramo mandibular é um procedimento estabelecido para a correção das deformidades da mandíbula, que sofreu alterações visando melhorias significativas quanto à estabilidade, aumento de contato ósseo entre os segmentos e possibilidades de osteossíntese. Entretanto, complicações como edema excessivo, deslocamento condilar, fratura indesejável e dano ao nervo alveolar inferior (NAI), ainda são recorrentes. A técnica de osteotomia baixa do ramo mandibular (OBRM) é um procedimento que simplifica a osteotomia sagital do ramo, visando a diminuição de complicações trans e pós-operatórias. O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar os distúrbios neurossensoriais do NAI após a OBRM, e como objetivo secundário verificar a influência do perfil de somação temporal e da capacidade modulatória endógena na resposta de dor pós-operatória. Foi realizado um protocolo de aferição de distúrbio neurossensorial, com testes objetivos e testes subjetivos, antes da cirurgia e em quatro períodos após o procedimento: 1 semana, 1 mês, 3 meses e 6 meses, afim de ordenar e classificar o nível de sensação alterada de cada paciente. Para isso, foram selecionados 20 pacientes, sendo 11 do sexo masculino e 09 do sexo feminino, com média de idade de 26,6 anos (±8,31). Foi utilizado o teste de Friedman para comparação entre os cinco tempos, tanto nos dados do questionário como nos dados objetivos. Para verificar a correlação entre as variáveis do questionário e as variáveis objetivas foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Todos os procedimentos estatísticos foram realizados adotando um nível de significância de 5% (p<0,05). A cirurgia de OBRM gera um grau de parestesia, porém em 6 meses 40%-45% dos pacientes já apresentavam sensação normal no queixo e lábio. Nos testes de limiar de detecção mecânica e dor mecânica observou-se que após 6 meses as médias estavam muito próximas ao período préoperatório. Foi possível concluir que a OBRM causa menos danos neurossensoriais que a osteotomia sagital de mandíbula tradicional.