Chave fotográfica auxiliar na identificação de espécies de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) da Região Metropolitana da Grande São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Raquel Emile da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6142/tde-19062023-143726/
Resumo: Introdução: As leishmanioses são antropozoonoses que têm como agentes mais de 20 espécies do gênero Leishmania, transmitidas aos humanos através do repasto sanguíneo realizado por fêmeas de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) infectadas por esses protozoários. A elaboração de uma chave fotográfica para identificação de espécies de flebotomíneos para uso simultâneo com a chave dicotômica de Galati, 2018 pode auxiliar profissionais e leigos na identificação desses insetos, colaborando com estudos epidemiológicos sobre as leishmanioses e vigilância de seus vetores, bem como profilaxia e controle dessas doenças na população. Objetivo: Confeccionar chaves fotográficas auxiliares para a identificação de espécies de flebotomíneos com registros para a Grande São Paulo. Material e Métodos: Após levantamento das espécies que ocorrem na Grande São Paulo, foram fotografadas estruturas morfológicas de espécimes machos e fêmeas adultos, montados em lâminas pertencentes à coleção de referência da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) e Coleção didática do Laboratório de Entomologia em Saúde Pública da FSP-USP (LESP-Phlebotominae da FSP-USP), e também da Coleção de Fauna Sinantrópica do Município de São Paulo do Laboratório de Pesquisa em Fauna Sinantrópica (CFS do LABFAUNA). Para execução e tratamento das fotografias utilizou-se o microscópio óptico Axio Zeiss Lab. A1 acoplado a uma câmera fotográfica ligada a um computador com software Zeiss Zen 2012 (Blue edition). Resultados: Dos 39 municípios que compõem a região metropolitana da Grande São Paulo, em 32 deles, existem registros da ocorrência de flebotomíneos. Ao todo foram identificadas 41 espécies pertencentes às subtribos Brumptomyiina, Lutzomyiina, Psychodopygina e Sergentomyiina. Foram confeccionadas nove chaves fotográficas, sendo uma chave para ambos os sexos para identificação das subtribos a que pertencem, quatro chaves para identificação dos machos e quatro para identificação das fêmeas das respectivas subtribos. Foram produzidas aproximadamente 220 fotos de estruturas pertencentes à cabeça, tórax, abdômen e genitálias de machos e fêmeas. Conclusão: Os municípios com as maiores riquezas de espécies foram: São Paulo, Pirapora do Bom Jesus e ltapevi; e as menores, Poá e Ferraz de Vasconcelos. Pintomyia fischeri foi a espécie com registro em um maior número de municípios, seguida por Migonemyia migonei e Psychodopygus lloydi. Distinguiu-se pela primeira vez as fêmeas de Brumptomyia ortizi e Brumptomyia cardosoi, observando diferenças na comparação do tamanho do primeiro flagelômero em relação ao tamanho do labro-epifaringe.