Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Hetzel, Eliane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-08082007-140517/
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Resumo: |
A doença mental é de difícil definição, porque abrange um leque alargado de perturbações que afetam o funcionamento e o comportamento emocional, social e intelectual do indivíduo, mais por desadequação ou distorção do que por falta ou deficiência das suas capacidades anteriores à doença. As doenças mentais manifestam-se em determinado momento, ao longo da vida, antes do qual a pessoa não manifestava alterações ou perda de capacidades. Os objetivos deste estudo são: conhecer o trabalho do profissional-referência desenvolvido junto a pacientes crônicos psiquiátricos, em uma instituição hospitalar; conhecer como o paciente crônico psiquiátrico vê a atuação do profissional-referência, no seu preparo para viver fora do hospital. Pesquisa exploratória que focaliza a atividade do profissional-referência nos cuidados prestados a doentes mentais crônicos. Inicialmente, realizou-se um estudo bibliográfico sobre os temas: reabilitação psicossocial e o trabalho do profissional-referência. Os dados foram coletados em uma instituição apenas, o Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto, hospital psiquiátrico público, fundado no ano de 1944. Centrou-se os dados em um setor específico do hospital, denominado Núcleo de Convívio, onde ficam 18 usuários-moradores. Participaram da pesquisa: todos os profissionais-referência da equipe multidisciplinar que prestam cuidados aos doentes mentais crônicos / institucionalizados, no setor Núcleo de Convívio; todos os clientes, moradores do Núcleo de Convívio, que estavam sob os cuidados da equipe multidisciplinar e dos profissionais-referências da equipe descrita, e que aceitaram participar da pesquisa. Percebemos que apesar do projeto terapêutico desses moradores existir (no papel) e ser discutido com toda a equipe de tempo em tempo (atualizado), ele não aparece na fala nem dos profissionais e nem dos moradores durante a coleta de dados. Não aparecem as atividades propostas para o alcance de objetivos e metas estabelecidas no projeto de cada um dos moradores-referências. Acreditamos que seja de fundamental importância conhecer os gostos, os interesses e as particularidades de cada cliente, para o estabelecimento de um projeto próximo às necessidades de cada pessoa, e neste sentido, as verbalizações demonstram que esse trabalho não está sendo feito pelos profissionais-referências. É necessário uma equipe referência, ou seja, todos profissionais da equipe devem conhecer o projeto de cada morador e assumirem a responsabilidade na execução das implementações. |