Modelos de inserção internacional na América Latina do início do século XXI (1990-2014): uma análise comparativa de Brasil e México

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bastos, Fabrício Henricco Chagas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-24102018-193854/
Resumo: Esta tese provê um método e modelos de análise geral para o conceito de inserção internacional formulado por Amado Cervo, que têm como objetivo explicar a variação de comportamento e posicionamento dos Estados nas hierarquias globais, a partir das mudanças nas configurações das políticas econômica, externa e de defesa. O objetivo desta tese é explicar quais são os caminhos escolhidos pelos governos de Brasil México para o posicionamento de seus países nas hierarquias globais e quais foram os resultados obtidos no início do século XXI. Três perguntas estabelecem o nexo causal da investigação, i) quais posições querem os Estados e como/o que fazem para atingi-las?; ii) qual é a realidade dos fatos quando da tomada das decisões e de sua implementação (de modo mais simplista: o que está acontecendo nos países e no mundo?); e, iii) quais são os resultados obtidos? Olhamos para três pontos distintos, mas complementares: i) os tipos ideais do que podem fazer os Estados (modelos de inserção), para enquadrar o que fazem; ii) as estratégias de inserção, para entender como fazem e o que fazem; e, iii) os resultados em termos de posição relativa na hierarquia. A investigação se funda numa análise histórica comparada dos determinantes dos modelos de inserção internacional dos países da América Latina a partir do final da Guerra Fria até o fim da primeira metade da segunda década do século XXI (1990-2014), e se utiliza desta base para apoiar generalizações acerca das variações no comportamento dos Estados ao longo das últimas duas décadas e meia. O trabalho contribuiu à extensa tradição de pesquisa cujo objetivo é interpretar as interações entre os Estados, observando-os desde o ambiente em que se inserem e também sob o ponto de vista doméstico. Ademais, nos dirigimos às visões das relações internacionais nascidas na América Latina, levando em conta seus valores, preferências e contingências próprios.