A crise do México de 1994/1995 e o efeito Tequila na América Latina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Almendra, Carlos Cesar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-14122022-150543/
Resumo: O México, desde a gestão de Miguel De La Madrid (1982-1988) vinha gradativamente abrindo a economia aos investimentos estrangeiros, a partir da eleição fraudulenta de Carlos Salinas de Gortari (1988-1994) adotou definitivamente os princípios neoliberais através do Plano Azteca. Conforme decorria a gestão de Salinas, o presidente afirmava que estava conduzindo seu país ao \"Primeiro-Mundo\", embora as contas públicas governamentais a cada ano que passava estavam mais deficitárias, além do problema da desigualdade social que se agravava. No ano de 1994, integrou-se ao bloco comercial da América do Norte (NAFTA) e no primeiro dia de sua vigência viu o movimento zapatista (EZLN) rebelar-se contra a miséria de Chiapas e do próprio país. Os assassinatos políticos que ocorreram durante o ano, as disputas entre governo e zapatistas entre outros motivos, provocaram uma fuga de capitais em dezembro de 1994 e levou o México a uma crise econômica, obrigando o país a emprestar cerca de US$ 50 bilhões para contornar seus problemas internos. Os efeitos da crise foram sentidos nas diferentes partes do mundo - Efeito Tequila - sobretudo na Argentina e no Brasil