Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Andréia Cristina Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-27022018-163154/
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Resumo: |
A ansiedade pode ser considerada uma experiência leve ou intensa, no momento anterior ao procedimento cirúrgico eletivo; é um sentimento comumente relatado pelo paciente que será submetido a uma cirurgia. Assim, a forma como ele enfrenta-a pode interferir na recuperação pós-operatória, com altos níveis de dor, distúrbios no sono, nutrição e atividade física, além de dificuldades na cicatrização da ferida operatória. O presente estudo teve como objetivo avaliar a presença de ansiedade no préoperatório imediato em pacientes cirúrgicos. Tratou-se de uma pesquisa observacional e analítica, de delineamento longitudinal, realizada em um hospital geral de uma cidade do interior do Estado de Minas Gerais. Uma amostra consecutiva e não probabilística foi constituída por 64 pacientes, de ambos os sexos, internados na clínica cirúrgica de um hospital público, no período de julho e agosto de 2016, e que atenderam aos seguintes critérios de elegibilidade: idade igual ou superior a 18 anos e submissão à cirurgia eletiva de médio porte. Para a coleta de dados foi elaborado um instrumento que teve seu conteúdo e aparência validados por três especialistas na área de conhecimento do tema investigado. Dentre os itens desse instrumento, constava a avaliação da pressão arterial sistêmica e da frequência cardíaca. A ansiedade foi mensurada pelo Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) versão reduzida (intervalo de 13 a 49, maiores valores, maior ansiedade) e pela análise da alfa-amilase salivar (de 0 a 299 Ku/l, maiores valores indicando maior ansiedade). A coleta de dados foi realizada pela pesquisadora em dois momentos: no período préoperatório imediato, obtendo-se as informações na enfermaria, após a admissão do paciente, cerca de 12 horas anteriores ao procedimento cirúrgico e no segundo momento, também na enfermaria, no dia da cirurgia, uma hora antes dele ser encaminhado ao centro cirúrgico, avaliando os dados mencionados anteriormente. Os dados foram analisados descritivamente e para os testes de hipóteses, utilizamos os testes t de Student e de Wilcoxon, ambos para amostras dependentes; Teste de Mann-Whitney para comparar dois grupos independentes; e o teste de Correlação de Spearman para quantificar a correlação entre as duas variáveis respostas (IDATE versão reduzida e alfa-amilase salivar) e as variáveis explanatórias. Análise de regressão linear múltipla foi conduzida para avaliar a contribuição das variáveis explanatórias na determinação da ansiedade, avaliada no segundo momento. O nível de significância adotado foi de 0,05. Como resultados, constatamos que houve diferenças estatisticamente significantes entre as medidas do IDATE versão reduzida (<0,001) e da pressão arterial sistólica (<0,001) e diastólica (<0,001), quando comparamos os valores em t1 e t2. Obtivemos correlação estatisticamente significante apenas entre o IDATE versão reduzida e a idade (r=-0,404; p=0,001), somente na primeira avaliação. Na avaliação das correlações com a medida de alfa-amilase salivar e pressão arterial, frequência cardíaca e idade não houve resultados estatisticamente significante nas duas avaliações. Ao avaliarmos a presença de ansiedade e o uso de psicofármacos durante a internação pré-operatória, constatamos média menor da alfa-amilase salivar no grupo que fez uso do medicamento (p=0,002). No modelo de regressão linear multivariada, tendo como variável dependente a ansiedade (IDATE versão reduzida), na segunda avaliação e como variáveis explanatórias a idade, pressão arterial sistólica (em t1) e ansiedade (IDATE versão reduzida em t1), explicou 48,7% da variância. Apenas a variável correspondente à primeira medida de ansiedade foi estatisticamente significante no modelo testado. Conclui-se que as duas medidas de ansiedade usadas não apresentaram correlação forte/moderada e estatisticamente significante. A avaliação da ansiedade nos dois momentos teve diferença quando mensurada pelo IDATE versão reduzida, sendo a média em t1 maior do que em t2, o que não ocorreu quando avaliada pela amilase salivar |