Avaliação da produção e composição de vesículas extracelulares de Candida haemulonii

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Bianca Teixeira Morais de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
EVs
ROS
VEs
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-20062022-162257/
Resumo: Candida haemulonii é uma levedura emergente e multirresistente aos principais antifúngicos disponíveis. O sucesso da infecção está vinculado à liberação de moléculas ao ambiente extracelular, estabelecido por meio da secreção de vesículas extracelulares (VEs), as quais atravessam a parede celular fúngica para alcançar o espaço extracelular e mediar comunicação bidirecional com o hospedeiro. VEs fúngicas são compostas por diferentes biomoléculas e podem exercer papeis cruciais no processo fisiopatológico. Existem poucos estudos com C. haemulonii e, nesse sentido, caracterizar a produção e composição das VEs produzidas por C. haemulonii, bem como entender a função destas VEs, pode ser fundamental para o desenvolvimento de novas terapias antifúngicas. Assim, caracterizamos a produção de VEs por C. haemulonii por análise de rastreamento de nanopartículas (NTA), na concentração de 10^10, com tamanho variando de 25 a 400 nm e adicionalmente identificamos as dimensões dessas VEs por Microscopia Eletrônica de Transmissão. A composição das VEs obtidas foi identificada por análises de RNA-Seq e proteômica, revelando importantes moléculas no desenvolvimento da infecção. Adicionalmente, foi verificado o efeito de VEs de C. haemulonii na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) por macrófagos. Nossos dados sugerem que VEs produzidas por C. haemulonii podem diminuir a produção de EROs, auxiliando o fungo na sobrevivência e obtendo maior sucesso durante a infecção. Dessa forma, nossos resultados sugerem que VEs produzidas por C. haemulonii desempenham papel crucial na patogênese.