Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Patrick Wellington da Silva dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60134/tde-24052019-145414/
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Resumo: |
O sulforafano é um isotiocinato encontrado nos vegetais crucíferos e apresenta-se como um potente inibidor da carcinogênese. No entanto, os mecanismos moleculares pelos quais o sulforafano afeta células cancerosas ainda não são totalmente compreendidos. Sendo assim, nesse estudo foi feita uma investigação abrangente em nível celular e molecular para avaliar os efeitos do sulforafano em células de hepatocarcinoma, HepG2 e células de tecido gástrico humano, GAS. Os resultados demonstraram o potencial antioxidante do sulforafano em baixas concentrações e os efeitos citotóxicos, reduzindo a viabilidade celular em ambas as linhagens nas concentrações maiores. A análise do transcriptoma permitiu identificar a influência do sulforafano em diversas vias de sinalização. A parada do ciclo celular em G2/M e o aumento da expressão de ciclinas e quinases dependentes de ciclina (CDK) sugerem que o sulforafano induz bloqueio mitótico em HepG2. O sulforafano induziu danos no DNA em HepG2 e esse efeito genotóxico pode estar relacionado com a inibição das histonas desacetilases (HDAC) uma vez que essas enzimas que controlam o perfil da cromatina foram encontradas com expressão gênica reduzida. Os danos no DNA causados pelo sulforafano podem ter induzido a parada do ciclo celular e a indução de morte celular por apoptose. Foi possível observar o aumento da população de células apoptóticas em ambas as linhagens. Inibição de vias de sinalização MAPK/ERK/JUN e PIK3/AKT podem estar relacionadas com a redução da proliferação celular observada em HepG2 por meio do ensaio clonogênico. Por fim, o sulforafano alterou o padrão de metilação em ambas as linhagens, o que pode estar relacionado com o silenciamento de motifs de fatores de transcrição relacionados com proliferação e crescimento tumoral. Os dados apresentados compreendem uma visão global da influência do sulforafano com diversos mecanismos anticâncer, e podem servir como recurso para futuros estudos |