Preditores clínicos para início da alimentação por via oral em recém-nascidos pré-termo de hospital terciário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Glebocki, Aline Cristina Gabriel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-07112018-095417/
Resumo: Introdução: A prematuridade é atualmente o principal problema clínico associado à mortalidade e morbidade neonatal e tem consequências adversas para a saúde e desenvolvimento infantil. Uma parte significativa desta população é classificada como pequenos para a idade gestacional e apresentam baixo peso ao nascimento. Em decorrência do parto prematuro, os recém-nascidos apresentam frequentemente, complicações clínicas ao nascimento aumentando risco de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. No momento da admissão, pontuações neonatais de gravidade da doença são usadas para ajustar os resultados entre os recém-nascidos internados, dentre eles o SNAPPE-II. Devido à instabilidade clínica, os prematuros utilizam em sua maioria, sondas para a alimentação devido a incapacidade de alimentação por via oral. É considerável a falta de critérios para tomadas de decisões clínicas quanto ao momento da introdução e progressão da alimentação oral. Atualmente exite uma escassez de testes de confiabilidade na literatura sobre o uso dessas intervenções. Objetivo: Verificar a correlação entre a gravidade do recém-nascido prematuro no momento da admissão na UTIN aos preditores clínicos para introdução da alimentação por via oral nesta população. Método: Participaram deste estudo 62 recém-nascidos prematuros submetidos à avaliação fonoaudiológica durante internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em um hospital terciário. Foram coletados dados de variáveis demográficas, dados clínicos em prontuário médico, indicadores fonoaudiológicos, dados da avaliação fonoaudiológica da sucção nutritiva e não nutritiva e preditores de gravidade neonatal utilizando o Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension Version II (SNAPPE-II). A análise estatistica foi realizada utilizando duas formas distintas: tamanho para a idade gestacional e peso ao nascimento. Resultados: O desfecho da avaliação fonoaudiológica não apresenta estatisticamente associação significativa com a pontuação do SNAPPE-II quando os recém-nascidos pré-termo são comparados de acordo com o tamanho para idade gestacional. O tempo de introdução para via oral e transição para via oral completa, além da pontuação do SNAPPE II mostram melhores resultados em recém-nascidos de baixo peso quando comparados com recém-nascidos de extremo baixo peso e muito baixo peso Conclusão: Para as variáveis estudadas nota-se comportamentos parecidos para recém-nascidos de extremo baixo peso e muito baixo peso, com exceção do SNAPPE II. São necessários estudos voltados para a identificação do momento da prontidão para introdução da via oral, principalmente em recém-nascidos prematuros com peso inferior a 1500g