Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Honorato, Cayo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05072011-125142/
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Resumo: |
A formação do artista denomina, neste trabalho, um espaço conceitual e um modo de referenciação particulares. Ela não diz respeito, portanto, em primeira instância, ao processo pelo qual alguém se torna artista, nem ao problema das escolas para artistas. Trata-se de um plano de desterritorialização entre o Ensino da Arte e as práticas artísticas, de uma maneira de se vincular a esses lugares para confrontá-los, por meio de principalmente dois conceitos: diferenciação e dessubjetivação. Ela é, desse modo, o que pergunta: A que arte se refere o Ensino da Arte? A que educação se referem as práticas artísticas? Da mesma maneira, interroga um território intermediário a esses dois registros: a mediação educacional da arte. Alguns shifters são propostos como ferramentas de avaliação e redisposição dos modos pelos quais cada um desses lugares pensa e opera relações entre arte e educação. Desse modo, o Ensino da Arte terá sido diferenciado pelo ensino em arte, a mediação educacional da arte pela mediação contemporânea da arte, as práticas artísticas pela arte educacional. Essas manobras são mobilizadas por planos específicos de referência e atualidade: o Saber da Arte, a norma do anônimo-comum, a potência da não-governabilidade; que testemunham a disposição do que se põe à espreita de paixões inapropriadas. Concebese a formação do artista como a clareira na qual se identificam, sem qualquer acomodação, as conjunções e as disjunções entre arte e educação. Tal é sua incidência estético-política. Em tese: tanto o argumento geralmente sustentado pelo Ensino da Arte de que arte se ensina, quanto o argumento geralmente sustentado pelas práticas artísticas de que arte não se ensina, são conceitualmente insuficientes, porque dessa forma ambos advogam em causa própria. |