Estudo de função de HIPK2 durante o desenvolvimento embrionário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Fraga, Ana Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-07032008-114953/
Resumo: HIPK2 (homeodomain interacting protein kinase 2) é uma proteína quinase nuclear, originalmente identificada por interagir com homeoproteínas. Sua atividade quinase contribui para a regulação de diversas vias, ativando o programa de morte celular em resposta a estímulos externos ou promovendo diferenciação celular por atuar como co-fator de homeoproteínas. A extensa similaridade estrutural com as outras proteínas da mesma família, HIPK1 e HIPK3, sugere que as três HIPKs possuem funções redundantes. Este trabalho pretendeu contribuir para a elucidação das funções de HIPK2 avaliando a expressão desta durante o desenvolvimento em camundongo. Observou-se ampla distribuição do transcrito desde o dia 9.5 pós-coito (dpc). Com o progresso do desenvolvimento, a expressão passou a se concentrar principalmente em tecidos nervosos, sugerindo uma participação de HIPK2 na morfogênese destes. Além disso, foi desenvolvido um sistema in vitro para se avaliar as funções de HIPK2 humana. A inibição de HIPK2 por RNAi em cultura celular humana levou ao aumento de expressão de genes HIPKs, indicando que possa haver um mecanismo de controle transcricional que ajuste os níveis de proteínas HIPKs na célula. O silenciamento de HIPK2 também provocou aumento de expressão de alguns genes homeobox avaliados, sugerindo que HIPK2 possa reprimir a expressão destes genes em humanos. A análise global de expressão gênica e proteômica nas células deficientes para HIPK2 poderá indicar as diferentes vias de atuação desta proteína.