Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Munhoz, Renata do Nascimento Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-10052012-150625/
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Resumo: |
A pertença estendida de adultos na família de origem é um fenômeno multideterminado, que envolve fatores econômicos, culturais, familiares e psíquicos, gerando insatisfação e sofrimento em adultos que estão nessa situação. O objetivo desta dissertação é a compreensão de motivos, intenções e sentidos que determinam essa pertença estendida. Para isso, utilizamos o referencial teórico psicanalítico, tanto para nos ajudar no método que fundamenta esta pesquisa quanto na discussão das informações obtidas no estudo de campo. Entender como percebem, vivem e quais sentidos esses adultos atribuem para a convivência familiar, além de identificar suas perspectivas para o futuro, como percebem a si mesmos e a sua família, foram os interesses que construíram este objeto de estudo. Pesquisamos esse fenômeno através de sete entrevistas semiestruturadas com adultos da classe média da cidade de São Paulo, entre 26 e 37 anos, cinco do sexo feminino e dois do sexo masculino, que estavam morando com suas famílias de origem em 2010. Da análise das entrevistas, alguns temas emergiram: família: cultura, tradição, história e estrutura; ser adulto; expectativas para o futuro; trabalho e remuneração: vida profissional; e relações fora da família. Constatamos nas dinâmicas familiares de alguns dos entrevistados uma relação do tipo simbiótico com a figura materna, como também uma situação financeira precária para possibilitar a saída da casa da família. A perspectiva de futuro, para alguns, inclui a saída da casa da família mediante novo rumo profissional ou casamento e, para outros, não há sentido em deixar a casa dos pais; há alguns benefícios por estar na casa dos pais, mas há, em todos os entrevistados, desconforto e um sentimento de fracasso, por não corresponderem às expectativas familiares e pessoais |