Prevalência de padrão facial e má oclusão em populações de duas escolas diferentes de ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Siécola, Gustavo Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25141/tde-18062007-100854/
Resumo: A avaliação facial no contexto ortodôntico frente ao diagnóstico, a elaboração de planos de tratamento e a avaliação de prognóstico torna-se indispensável. O entendimento do padrão de crescimento facial representa ser possível propor as metas terapêuticas aceitáveis para cada indivíduo. O presente trabalho objetivou identificar a prevalência de determinados padrões faciais e das más oclusões e posteriormente correlacioná-los entre si, em duas escolas distintas, uma escola particular e uma escola pública, na cidade de Bauru - SP. Os sujeitos da amostra foram selecionados por conveniência levando-se em consideração o critério de inclusão para o estudo, cujos indivíduos não poderiam ter sido ou estar sendo submetido a tratamento ortodôntico. Para tanto, foi realizada uma entrevista/anamnese com os alunos das 2 escolas de Ensino Fundamental, que cursavam de 1ª a 4ª série. Após selecionados, tais sujeitos foram divididos em dois grupos, de acordo com a escola que cursavam, e fotografados nas vistas extrabucais e intrabucais, sendo três e cinco fotos, respectivamente, e estas fotografias avaliadas por três examinadores. Os sujeitos foram determinados em tipos de padrão de crescimento facial segundo a classificação proposta por Capelozza (2004), através do exame das fotografias extrabucais de frente e de perfil. Também se verificou a presença das más oclusões no plano sagital pela classificação de Angle e as demais alterações no sentido transversal e vertical por meio das fotografias intrabucais. A avaliação dos examinadores foi submetida à análise estatística descritiva e comparativa (teste quiquadrado), além de exames intra e inter-examinadores (teste Kappa). Os resultados apontaram maior prevalência de padrão facial I e má oclusão de classe I para ambas as escolas, porém na escola particular apresentou-se seguida da classe II e na escola pública, da classe III de Angle. O padrão de crescimento facial não esteve relacionado diretamente a diferença entre as escolas, mas indiretamente devido à distribuição étnica dentro da amostra de cada uma. Já as más oclusões dentárias tendem a serem maiores na escola pública, com suposta dependência da perda dentária precoce, aceita como quebra da seqüência de irrupção ou perda dentária por outros motivos.