Determinação espectrofotométrica da caboxiemoglobinemia em indivíduos expostos ocupacionalmente ao monóxido de carbono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Malheiro, Ana Cristina Calhabeutt Gabriel da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9137/tde-03032015-160133/
Resumo: O monóxido de carbono (CO) constitui sério risco à saúde de indivíduos expostos a este gás. Os efeitos nocivos aparecem como conseqüência de sua combinação com a hemoglobina formando a carboxiemoglobina(COHb). A avaliação da exposição ao CO pela monitorização biológica é realizada, preferencialmente, pela determinação da carboxiemoglobinemia. O método espectrofotométrico proposto, para a determinação de COHb, utiliza a leitura na região Soret (420 e 432 nm) e fatores de calibração do espectrofotômetro. É realizado estudo comparativo entre o uso do CO obtido por reação química e o de cilindro de gás no preparo de solução 100% de COHb. O método apresenta boa precisão (coeficiente de variação de 2 e 6% para 4,98 e 1,01 % de COHb, respectivamente) e sensibilidade (0,50 % de COHb) adequadas à avaliação da exposição ao monóxido de carbono. A quantificação da COHb não é comprometida pelo teor hemoglobínico nem pela opalescência (lipemia) da amostra colhida no período pós-prandial. É apresentada a carboxiemoglobinemia em fumantes (n= 119) e não-fumantes (n= 189) que constituem 4 grupos de indivíduos expostos ocupacionalmente ao CO (n=209) e um grupo controle (n=99); e a análise estatística dos resultados (teste não-paramétrico).