Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oshiro, Milena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-19072010-150040/
|
Resumo: |
Este trabalho propõe uma reflexão sobre o brincar na vida da criança que apresenta uma problemática intelectual, emocional e social. Destaca a Terapia Ocupacional e a contextualiza em relação aos temas presentes nas pesquisas que envolvem criança e deficiência: reabilitação e inclusão social. Apresenta a revisão da literatura sobre a infância e o brincar e delimita o recorte da Terapia Ocupacional: o brincar no cotidiano. Utilizando os fundamentos teóricos de Donald D. Winnicott, parte-se do pressuposto que o brincar é universal e próprio da infância saudável. A deficiência é entendida como uma problemática apresentada pela criança, seja física, intelectual, emocional e/ou social; ou seja, como mais uma das condições que a levará a estabelecer o seu jeito singular de brincar e estar no mundo. O trabalho caracterizase como uma pesquisa empírica, qualitativa, desenvolvida por meio de estudo de caso. A coleta de dados foi realizada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo (APAE de São Paulo) através de análise dos prontuários e de entrevistas com as mães. O tratamento dos dados foi realizado a partir da técnica de análise de conteúdo, segundo as proposições de Turato (2003). Foram entrevistadas três mães de três crianças que participaram do Programa Arte, Cultura e Esporte da APAE de São Paulo, mais conhecido como projeto PIPA. As falas das mães retrataram a vivência da infância das crianças: brincar, ter amigos, ir à escola, participar de festas e passeios. Observou-se que, das três crianças estudadas, duas encontraram espaços em que brincar e conviver com os pares foi possível, participando da escola, festas e passeios; entretanto, a outra criança ainda tinha apenas o PIPA como lugar possível para brincar, fazendo com que sua mãe continue em busca de um espaço |