Levantamento de seio maxilar com enxerto ósseo em neoformação associado a osso bovino inorgânico: avaliação clínica, histológica e histomorfométrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ferraz, Bruna Fidencio Rahal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-04122013-154418/
Resumo: O objetivo deste estudo é avaliar a efetividade do enxerto ósseo em neoformação (EONF) no ganho de altura de tecido ósseo em procedimentos de levantamento de seio maxilar. Foram selecionados indivíduos de ambos os sexos com idade entre 25 e 60 anos apresentando perda de um dente na região de pré-molares ou molares superiores com remanescente ósseo de 2 a 9 mm entre a crista do rebordo alveolar e o assoalho do seio maxilar e existência de rebordo desdentado ou pelo menos um dente condenado à extração. Os seios foram tratados por meio de EONF misturado a osso bovino inorgânico OBI (teste; n= 7) ou OBI (controle; n= 6). O volume de tecido ósseo existente foi avaliado por meio de tomografias computadorizadas obtidas no exame inicial e 6 meses após a cirurgia. Após este período, biópsias de tecido duro foram obtidas para análise histológica e histomorfométrica durante a cirurgia de instalação dos implantes osseointegrados. A análise dos resultados das imagens tomográficas por meio do teste t demonstrou que os dois materiais são igualmente efetivos no ganho em altura óssea (teste: 11,22 ± 0,60 mm vs. controle: 11,82 ± 0,69 mm; p= 0,0664). A análise histológica da reação tecidual ao redor e entre as partículas de enxerto mostrou ausência de diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, segundo teste de Mann Whitney. A análise histomorfométrica demonstrou maior percentual de osso vital (31,42% ± 11,13% vs. 16,38% ± 10,14%; p= 0,0002), menor percentual de partículas remanescentes (1,32% ± 2,34% vs. 3,15% ± 3,31%; p= 0,0306) e de tecido conjuntivo (27,65% ± 12,34% vs. 35,02 ± 13,16; p= 0,0257) no grupo teste do que no controle. O diâmetro médio das partículas remanescentes foi maior no grupo controle do que no grupo teste, segundo teste t (p= 0,0294), embora não houvesse diferenças estatisticamente significantes entre os grupos em relação à área de contado direto entre o tecido ósseo neoformado e a superfície das partículas. Esses resultados sugerem que EONF é efetivo para o ganho de altura óssea em procedimentos de levantamento de seio maxilar, resultando em formação de maior quantidade de osso vital do que aquela observada com o uso de OBI apenas.