Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Perez, Angel Terrero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-16102024-095245/
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Resumo: |
Neste estudo, realizado na Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo, nos propusemos analisar em imagens obtidas por Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) de seios maxilares (SM) de indivíduos dentados, edêntulos parciais e edêntulos totais, para determinar a espessura óssea da parede lateral do SM, avaliar o espessamento da membrana sinusal e a localização de extensões do SM. Após calculo amostral, foram selecionados 61 SM de dentados, edêntulos totais 53 e parciais 54 (68 SM, 111 pacientes). No grupo de dentados, foram incluídos TCFC que apresentavam 16 dentes na maxila, edêntulos totais e parciais sem anomalias e síndromes. As TCFC foram obtidas do banco de imagens do tomógrafo Accuitomo 170 (Einzo Nanao Corporation®, Hakusan, Japão) e as análises realizadas no software do próprio tomógrafo. A mensuração da parede lateral do SM foi feita na reconstrução coronal. No grupo de dentados, foi ao nível do primeiro e segundo pré-molar, primeiro e segundo molar (a 10 mm, 13 mm e 15 mm a partir da crista óssea alveolar). Nos edêntulos totais e parciais, a medida foi na região central da área edêntula, a 5 mm, 7 mm, 10 mm, 13 mm e 15 mm desde a crista óssea. A espessura da membrana sinusal foi mensurada e classificada como 3 mm. A extensão do SM foi avaliada nas reconstruções multiplanares e classificada como extensão para alveolar, anterior, palato, túber e zigomático. A análise estatística foi feita no programa Statictics 10.0 e Jamovi 2.4.14, com nível de significância de 5%. Houve diferença significativa na espessura da parede lateral do SM entre os grupos (p=0.01), principalmente, entre dentados versus edêntulos totais e parciais, na altura de 10 mm. Não houve associação da espessura da parede lateral com o sexo (p=0.381) ou lado do SM (p=0.381). Ao comparar edêntulos parciais e totais, não houve diferenças significativas na espessura da parede lateral nas alturas avaliadas (p=0.688) e aumenta gradativamente (5-15mm). Não houve uma diferença estatisticamente significativa na mensuração da espessura da mucosa sinusal entre os 3 grupos (p=0.688), nem na classificação 3 mm (p=0.843). Com relação à extensão do SM, a maioria apresentou extensão alveolar do SM, com diferenças significativas entre grupos dentados versus edêntulos parciais e totais. Extensões do SM variaram de uma a cinco regiões, com diferenças estatísticas significativas no número de extensões (p=0.014), indicando variação conforme o estado dentário dos indivíduos. A localização mais frequente foi extensão para alveolar, seguido de zigomático, túber, palato e anterior. Em conclusão, a pesquisa revelou diferenças estatisticamente significativas na espessura parede lateral do SM entre dentados versus edêntulos totais e parciais, destacando uma maior espessura nos dentados, especialmente notável a 10 mm de altura. A análise da membrana sinusal demonstra predominância de casos com membrana <3 mm em todos os grupos, sem diferenças significativas. Quanto à extensão do SM, foi mais frequente em edêntulos totais e parciais, com preferência por 1 ou 2 lugares, e a extensão para alveolar e zigomático foram comuns. |