Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Paulitsch, Felipe da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-10032010-111419/
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Resumo: |
Introdução: a revascularização miocárdica (RM) sem circulação extracorpórea (CEC) tem sido associada a menores complicações quando comparadas à com CEC. Objetivos: determinar os efeitos da CEC em marcadores de hemostasia, fibrinólise, inflamação e correlacionar com eventos clínicos. Método: os pacientes foram incluídos de forma prospectiva e randomizada para cirurgia de RM com (n=41) ou sem CEC (n=51). As concentrações de proteína C reativa (PCR), fibrinogênio, dímero-D e inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (PAI1) foram quantificadas antes e após (1 e 24 horas) a RM. As técnicas cirúrgicas e anestésicas foram padronizadas para ambos os grupos. Eventos clínicos foram avaliados durante a hospitalização inicial e após 1 ano de seguimento. Resultados: as concentrações de PAI1 e dímeros-d foram maiores quando comparados os valores pré-operatórios com os de 1 e 24 h, após a RM em ambos os grupos, porém as concentrações de PAI1 aumentadas estenderam-se por 24 h após a RM com CEC (p<0,01). A concentração de PCR teve um aumento de pequena magnitude imediatamente após a cirurgia em ambos os grupos e aumentou de modo similar 24h após a RM (p<0,01). A RM com CEC foi associada com maior perda sanguínea durante a cirurgia e mais sangramento pós-operatório (p<0,01). A incidência de todas as outras complicações foi similar nos dois grupos. Conclusão: a RM com CEC apresentou evidências bioquímicas de um estado pró-trombótico precoce após a cirurgia, porém, sem evidências no aumento no número de eventos trombóticos. O estado pró-trombótico pode ser consequência do circuito extracorpóreo, resposta compensatória ao sangramento, ou a ambos em pacientes submetidos à cirurgia com CEC. |