Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Branco, José Eduardo Holler |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-08022013-103947/
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Resumo: |
Essa tese tem como objetivo desenvolver um modelo matemático de programação mista para auxiliar na indicação das regiões ótimas para acréscimo da oferta de cana-de-açúcar no Brasil. Fazendo uso do ferramental desenvolvido almeja-se avaliar o comportamento espacial da produção de cana, dos fluxos de abastecimento e do consumo de açúcar e etanol mediante projeções futuras da demanda, e também mediante a incorporação dos novos projetos ferroviários, hidroviários e dutoviários na malha intermodal de transportes. Considerando as projeções do consumo doméstico e das exportações sucroalcooleiras para 2020/2021, o modelo matemático sugeriu as regiões ideais para aumentar a oferta de cana-de-açúcar, dentre as áreas com aptidão edafoclimática para o cultivo da cultura, visando a maximização da receita das indústrias do setor. As recomendações do modelo indicam acréscimo de 220 milhões de toneladas na produção dos canaviais do estado de São Paulo, 79 milhões em Mato Grosso do Sul, 70 milhões no Paraná, 65 milhões em Minas Gerais, 60 milhões na Bahia, 42 milhões em Goiás, 24 milhões no Tocantins, 15 milhões no Maranhão, 8 milhões no Mato Grosso e 7 milhões no estado do Piauí, nas condições do cenário com projeções de crescimento pessimista. Além disso, a alocação ótima dos fluxos de transporte de açúcar sugere uma participação de 45% do modal ferroviário, 52% do modal rodoviário e 3% de alternativas hidro-ferroviárias na produção total de serviços de transporte (TKU), considerando a demanda 2020/2021. No caso do etanol as proporções recomendadas indicam 61% para a modalidade rodoviária, 27% para a alternativa ferroviária e 12% para a combinação intermodal hidro-dutoviária. Os benefícios econômicos diretos proporcionados pela expansão da malha intermodal de transporte podem gerar economias com fretes próximas a R$ 444 milhões por safra, no escoamento da produção sucroalcooleira, baixando o frete unitário médio do setor de R$ 59,12 por tonelada para 54,12 por tonelada transportada. O método revelou-se uma ferramenta importante na análise da distribuição espacial da oferta de cana-de-açúcar, e os resultados geraram informações importantes para condução de políticas públicas e para organização do setor sucroenergético. |