Dinâmica da Imagem fixa: o estatuto do ritmo na pintura e na fotografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Enriquez Lopes, Flor Marlene
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-03102024-184539/
Resumo: A semiótica plástica, de Floch e Thíirlemann, construiu um modelo estrutural de descrição da imagem plana, retomando o conceito greimasiano de sistema semi-simbólico. Embora tenham representado um avanço em relação, por exemplo, às leituras figurativas da semiologia da imagem, as análises praticadas pela semiótica resultaram incapazes de captar as tensividades e passionalidades em jogo nas obras descritas. Este trabalho propõe uma releitura da obra de Zilberberg sobre a semiótica tensiva, o ritmo e andamento discursivos, para introduzir uma tipologia rítmica de natureza espacial, mais adequada à análise da imagem. Ima breve panorâmica dos primeiros estudos da semiologia da imagem e da semiótica plástica ou planar serve de introdução para o universo de tensividades fóricas trazido por Zilberberg. Nossa contribuição para o estudo da imagem (aqui concretamente representada pela pintura e pela fotografia) será a incorporação de problemáticas como as da intensidade, extensidade, modulação, ritmo, das relações entre tempo e espaço discursivos e da superação das distâncias entre sintagma e paradigma, pontos altos dos estudos zilberberguianos