Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barbosa Junior, Francisco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-12082019-104533/
|
Resumo: |
A constante evolução da tecnologia em saúde permite diagnósticos clínicos cada vez mais rápidos e precisos, porém eles não são isentos de danos. Conhecer e calcular a capacidade preditiva de classificadores de risco é um passo fundamental no desenvolvimento de políticas de saúde e na criação de protocolos clínicos. O processo de avaliação de um teste diagnóstico normalmente tem início com o preenchimento da tabela de contingência. Testes diagnósticos com elevado número de falso positivos geram ansiedade, exames adicionais e tratamentos desnecessários. Testes diagnósticos com elevado número de falso negativos podem contribuir para demoras desnecessárias no tratamento de uma possível doença, podendo dificultar sua cura. A partir da experiência adquirida com a análise da capacidade preditiva do partograma da OMS, esta tese apresenta o desenvolvimento de um novo indicador de capacidade preditiva e diagnóstica de testes. Justifica-se este novo desenvolvimento pela necessidade de simplificar, integralizar e exibir de forma conjunta os principais parâmetros necessários à avaliação da capacidade preditiva e diagnóstica de testes. A avalição dos partogramas de 9.995 mulheres da Nigéria e Uganda mostrou que a linha de alerta deste instrumento possui uma baixa capacidade diagnóstica como preditor para desfechos adversos graves no trabalho de parto. A partir desses e outros resultados, em fevereiro de 2018 a OMS recomendou mudanças no partograma. Com isso, foi explorado o uso do gráfico-radar como uma ferramenta para facilitar a comunicação dos parâmetros já existentes utilizados na avaliação da capacidade diagnóstica dos testes. Sete documentos com diretrizes em saúde materna publicados pela OMS entre os anos de 2016 a 2018 foram utilizados nesse processo. Utilizando o cálculo da área inscrita do gráfico-radar apresenta-se também um novo indicador integrativo para avaliação da capacidade preditiva de testes diagnósticos, o Índice de Máxima Acurácia (IMA) |