Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ogawa, Luciana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-31082016-164246/
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Resumo: |
Introdução: O controle da dor em recém-nascidos (RN) é necessário, tendo em vista que a exposição contínua e repetitiva à dor poderá trazer consequências ao desenvolvimento da criança. Há evidências consistentes sobre o efeito analgésico e segurança de se administrar a oferta oral de soluções adocicadas em RN submetidos a procedimentos dolorosos agudos. A amamentação e o contato pele a pele são práticas rotineiras, de baixo custo e incentivadas pelo Programa Hospital Amigo da Criança, com evidência de efetividade analgésica que pode ser adotada, como medida alternativa à oferta de soluções adocicadas. Entretanto, é preciso avaliar se seu efeito analgésico e sua segurança superam a solução adocicada na administração de vacinas, antes de recomendar sua adoção. Hipótese: O efeito analgésico combinado da amamentação com o contato pele a pele é superior à oferta oral de glicose 25% na administração da vacina BCG em RN. Objetivo: Avaliar o efeito analgésico da combinação da amamentação com contato pele a pele na administração da vacina BCG em RN a termo. Método: Ensaio clínico randomizado, conduzido em um hospital de ensino da cidade de São Paulo, certificado como Hospital Amigo da Criança. A amostra foi composta por 109 RN a termo, saudáveis, internados na Unidade de Alojamento Conjunto do HU, entre agosto e setembro de 2015. A amostra foi randomizada e os RN alocados nos Grupos Experimental (GE amamentação + contato pele a pele iniciada 5 minutos, antes da administração da vacina de BCG) e Controle (oferta oral de 2 ml de solução glicosada 25% ao RN posicionado verticalmente no colo materno, 2 minutos, antes da administração da vacina de BCG). O desfecho primário analisado foi o escore de dor obtido com a avaliação pela escala Premature Infant Pain Profile- Revised (PIPP-R). O escore de dor foi obtido em seis intervalos de 30 segundos (30, 60, 90, 120, 150 e 180 segundos) pós-administração da vacina. Os desfechos secundários avaliados foram os indicadores fisiológicos frequência cardíaca (FC) e saturação de oxigênio (SatO2), além de alterações na mímica facial - sobrancelhas salientes, olhos espremidos e sulco nasolabial, duração do choro e eventos adversos. Os dados foram obtidos por meio de filmagens do recém-nascido para captar a mímica facial e do display do monitor multiparamétrico com os registros da FC e SatO2. Os dados foram extraídos por meio da análise segundo a segundo das filmagens e foram registrados em formulário impresso próprio e, posteriormente, armazenados em planilha Microsoft Excel. A análise estatística foi processada no programa do pacote estatístico SPSS 20. Para analisar a homogeneidade da amostra, foram utilizados os testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher para variáveis qualitativas e o teste t pareado para comparar as médias das variáveis quantitativas. Os dados das variáveis quantitativas das medidas repetidas, como FC e SatO2, foram analisados com o Modelo de Análise Misto, e as medidas repetidas de escores de PIPP-R analisadas pelo modelo ANOVA (Modelo Geral Linear). O projeto de pesquisa foi aprovado pelos Comitês de Ética da Escola de Enfermagem e do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e registrado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos. Resultados: A distribuição das variáveis sexo, gemelaridade, tipo de parto, Apgar, peso, idade gestacional, número de procedimentos dolorosos anteriores e tempo desde a última mamada apresentaram distribuições homogêneas entre os grupos experimental e controle. Os escores de dor foram inferiores no GE (p=0,002). Não houve diferenças estatisticamente significantes em relação ao tempo de choro (p=0,745) e ocorrência de eventos adversos (p= 0,618). Conclusão: A combinação da amamentação no contato pele a pele apresentou efeito analgésico superior à oferta oral de glicose 25% com o RN no colo materno, como resposta dolorosa do RN à vacina de BCG e que apresenta segurança para ser indicada, como intervenção analgésica na prática clínica. |