A restrição externa e a perda de dinamismo da economia brasileira: investigando as relações entre estrutura produtiva e crescimento econômico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Carvalho, Veridiana Ramos da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-05102006-104604/
Resumo: O objetivo central desta dissertação é analisar a perda de dinamismo do crescimento econômico brasileiro a partir da década de 80, utilizando a abordagem keynesiana de crescimento com restrição externa. De acordo com os resultados obtidos neste trabalho, pode-se dizer que o crescimento econômico brasileiro de 1930-2004 foi aquele compatível com o equilíbrio do balanço de pagamentos e que o câmbio real e fluxo de capitais têm um papel reduzido na obtenção do equilíbrio externo de longo prazo. Complementarmente, a perda de dinamismo do crescimento do PIB, a partir da década de 80, pode ser explicada por uma maior perversidade desse equilíbrio. Na década de 80, o equilíbrio externo tornou-se mais perverso devido aos componentes fluxo de capitais e câmbio real. Já nos anos 90, o Novo Modelo Econômico provocou uma quebra estrutural na elasticidade da renda das importações, fazendo com que o equilíbrio externo, agora, ocorra a uma taxa de crescimento da renda interna mais baixa. A correlação entre crescimento, restrição externa e padrão de especialização da estrutura produtiva é uma discussão subjacente a todo o desenvolvimento do trabalho.