Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carraro, Mariane Fávero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-28012022-104158/
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Resumo: |
A Doença de Alzheimer (DA) é caracterizada pelo acúmulo de agregados do peptídeo β-amiloide, sendo os oligômeros solúveis as principais espécies responsáveis pela perda sináptica e consequente demência. Os mecanismos moleculares pelos quais os oligômeros solúveis de Aβ (AβOs) exercem sua neurotoxicidade ainda não são completamente conhecidos, e ainda não existem tratamentos eficientes para interromper a perda cognitiva nos portadores da DA. Nesse trabalho, buscamos ampliar o estudo funcional dos anticorpos artificiais de cadeia única denominados NUsc\'s, desenvolvidos em trabalhos anteriores do nosso grupo e selecionados para reconhecer AβOs, sendo capazes de discriminar as espécies-alvo de monômeros e de agregados insolúveis. Aqui, avaliamos a capacidade de formação de complexo do scFv NUsc1 com os AβOs, em comparação com um scFv controle (contra um alvo não-relacionado a Aβ). Também fomos bem-sucedidos em desenvolver uma estratégia para quantificar a afinidade da ligação de NUsc1 aos AβOs, baseada em Ressonância Plasmônica de Superfície (SPR). E ainda, fomos capazes de detectar o anticorpo NUsc1 produzido in vivo, através de ELISA com extratos de hipocampo de camundongos. A partir dos resultados promissores com NUsc1, decidimos expandir os estudos bioquímicos para outros anticorpos do conjunto, como o anticorpo NUsc7. Nós testamos a especificidade dos anticorpos NUsc1 e NUsc7 (ligados a fago) contra AβOs, em comparação com outras espécies, como oligômeros e monômeros de lisozima. E realizamos uma mutação sítio-dirigida para eliminar um stop-codon na sequência codificante de NUsc7, a fim de possibilitar a expressão do anticorpo na forma livre. Em conjunto, acreditamos que os dados gerados nesse trabalho contribuirão na determinação do potencial dos NUsc\'s como ferramenta diagnóstica e terapêutica para a DA. |