Isolamento de oligômeros tóxicos do peptídeo B-amiloide usando o anticorpo de cadeia única NUsc1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bitencourt, André Luiz Brandão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-12022020-170537/
Resumo: A doença de Alzheimer é a principal cauda de demência em todo o mundo, e é caracterizada pelo acúmulo cerebral de diferentes agregados proteicos, incluindo aqueles formados pelo peptídeo A?. Embora a patogênese da doença de Alzheimer não seja completamente compreendida, evidências crescentes sugerem que os oligômeros solúveis do peptídeo A? desempenham um papel chave no início e progresso da doença. Neste trabalho desenvolvemos e otimizamos um método de isolamento de oligômeros de ?-amiloide tóxicos, no qual utilizamos o fragmento de anticorpo de cadeia única NUsc1 como ferramenta de captura. NUsc1 foi descrito pelo nosso grupo como um anticorpo seletivo para oligômeros do peptídeo ?-amiloide, sendo capaz de inibir sua citotoxicidade in vitro e in vivo. Fomos capazes de confirmar a especificidade de NUsc1 por uma subpopulação de oligômeros de ?-amiloide tóxicos, e de mostrar que estes desempenham um papel chave no processo de agregação para formação de fibras amiloides. Também, fomos bem-sucedidos no desenvolvimento de um método de isolamento de oligômeros de ?-amiloide alvos de NUsc1 utilizando beads magnéticas. Este método permitiu o isolamento de oligômeros de ?-amiloide de diferentes fontes, incluindo extrato de cérebro de camundongo transgênico. Além disso, avançamos na caracterização destas espécies tóxicas, sendo capazes de estabilizar o complexo formado entre A?Os-NUsc1 através de crosslinking. Nossos achados confirmaram a interação preferencial de NUsc1 por oligômeros de ?-amiloide de alto peso molecular, auxiliando assim a revelar a identidade destes agregados tóxicos.