Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
Ribeiro, Eduardo Francisco |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44137/tde-22082017-090048/
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Resumo: |
O Pantanal é uma bacia sedimentar quaternária ativa de baixa declividade que vem sendo preenchida principalmente por megaleques fluviais. Apesar de possuir um relevo plano e uma geologia à primeira vista monótona, o Pantanal é um mosaico de ambientes distintos. A presença, intensidade e duração das inundações é considerada a mais importante causa da variabilidade ambiental, implicando que pequenas variações no relevo tenham drástica influência florística e fenológica. Estas variações espacialmente expressivas geram lineamentos de vegetação e captura de drenagens e estão associadas à neotectônica, também responsável pela sismicidade desta bacia. Para analisar este lineamento de vegetação, foram utilizadas diversas fontes de dados, incluindo imagens de sensoriamento remoto, dados de aeromagnetometria e dados florísticos obtidos em campo. A principal ferramenta foi uma série de 15 anos de imagens NDVI do sensor MODIS (345 imagens compostas de 16 dias). Com estas imagens foi abordada a fenologia da superfície terrestre (FSP) na área do lineamento, a qual apresenta uma notável variabilidade. Foram obtidos perfis temporais tanto contínuos como de um ano médio e uma série de métricas fenológicas, as quais foram analisadas com o auxílio de perfis de varredura e dados estatísticos. Os resultados da FSP demostraram a importante senescência associada ao período de seca ocorrendo apenas na porção a SE do lineamento, com a vegetação a NW permanecendo verde mesmo nos meses sem chuvas expressivas. Dados TRMM (2001-2015) mostram não haver grande diferença na pluviosidade da área do lineamento, e, quando comparados aos dados de NDVI, permitiram demonstrar maior relação entre verdor da vegetação e pluviosidade a SE do lineamento e independência do verdor às chuvas locais a NW. Apesar da indicação de que a área NW está mais baixa do que a área SE, isto não pode ser comprovado pelo modelo digital de elevação SRTM. Os dados florísticos obtidos em 17 parcelas de cobertura florestal em avançado estágio de reflorestação foram tratados em três abordagens: ordenação dos índices de similaridade de Jaccard (J), agrupamento hierárquico destes índices e obtenção do J considerando as parcelas feitas de cada lado do lineamento como amostras de uma mesma área (NW e SE). Os dados de geofísica sugerem que este lineamento seja a continuidade de uma zona de falhas a nordeste do Pantanal associada ao Lineamento Transbrasiliano. O conjunto dos dados caracteriza o lineamento estudado como um limite ambiental entre áreas que inundam com diferentes frequências e durações. Em função da extensão, linearidade e contexto tectônico, considera-se que o lineamento seja a expressão na vegetação de falha com componente vertical de rejeito, mostrando a importância da neotectônica na diversidade ambiental do Pantanal. |
