Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Becari, Danielle Duran |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17162/tde-03012023-125413/
|
Resumo: |
Introdução: O consumo alimentar durante o período de hospitalização pode ser bastante variado e sofrer influência de vários fatores, como os relacionados à própria doença, mudança de ambiente, estado nutricional e a vivência de emoções negativas. O comportamento alimentar é um constructo amplo, e nesse estudo o recorte utilizado foi o dos estilos alimentares, como o comer emocional, comer restritivo e comer externo, que estão relacionados de forma importante com o consumo alimentar e estado nutricional, mas pouco se sabe sobre essa associação em indivíduos hospitalizados. Objetivo: Avaliar a associação entre estilos alimentares, estado nutricional e consumo alimentar de pacientes hospitalizados. Métodos: O estudo foi do tipo transversal. Indivíduos hospitalizados, com idade entre 21 e 65 anos, foram avaliados quanto aos seus estilos alimentares (Questionário do Comportamento Alimentar Holandês - QHCA) e categorizados pela presença de obesidade, segundo índice de massa corporal (com obesidade, IMC ≥ 30 kg/m²) e o risco nutricional foi analisado pelo instrumento Nutritional Risk Screening - NRS 2002. O consumo alimentar foi avaliado por pesagem direta de todos os alimentos consumidos por 2 dias consecutivos. Resultados: Foram avaliados 42 participantes, distribuídos entre os gêneros masculino (57,1%) e feminino (42,9%) com 43% da amostra composta por pessoas com obesidade e a maioria sem risco nutricional na admissão hospitalar. Foram observadas diferenças significativas entre a adequação nutricional energética e proteica em relação às necessidades entre os grupos com e sem obesidade, para homens e para as mulheres. Os escores da subescala comer emocional se associaram positivamente à adequação da ingestão proteica em relação às necessidades no grupo de homens com obesidade (r=0,71; p=0,03); à adequação da ingestão energética e lipídica em relação à oferta no grupo das mulheres sem obesidade (r=0,68; p=0,04 e r=0,73; p=0,02, respectivamente) e foram negativamente associados à adequação da ingestão energética em relação às necessidades no grupo das mulheres com obesidade (r= -0,81; p=0,007). Conclusão: O comer emocional foi associado com o consumo alimentar intrahospitalar, de maneira distinta de acordo com a presença ou ausência de obesidade, especialmente em mulheres. |