Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Melissa Rodrigues de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25132/tde-02032009-202210/
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Resumo: |
A Anemia de Fanconi (AF) é uma doença genética rara de herança recessiva caracterizada por insuficiência da medula óssea, anormalidades de desenvolvimento malformações congênitas. A doença evolui para anemia aplástica grave em decorrência da falência progressiva da medula óssea e neoplasias malignas, principalmente a leucemia mielóide aguda e os carcinomas espinocelulares em região de cabeça e pescoço. O risco de desenvolvimento de neoplasias malignas aumenta após o transplante de medula óssea TMO), e recentemente foi proposta a participação do papilomavírus humano (HPV) na carcinogênese na AF. Neste estudo foram realizados exame físico da boca, coleta de amostras de esfregaços de células epiteliais orais por meio da citologia em base líquida, avaliação quanto à presença de atipias de acordo com a classificação de Papanicolaou, análise citomorfométrica das células epiteliais orais, detecção do HPV por meio de técnicas de PCR e tipificação das amostras positivas por meio de hibridização reversa. A amostra foi dividida em 4 grupos: pacientes com AF transplantados (I) e não transplantados de medula óssea (II), pacientes com Anemia aplástica severa (AAS) transplantados (III) e um grupo de indivíduos saudáveis (controle) (IV). Ao exame físico não foram detectadas lesões malignas. Os resultados mostraram que, em comparação ao grupo controle: a) houve aumento da área do núcleo (NA) das células epiteliais orais na AF e na AAS (p<0,05); b) houve aumento da área do citoplasma (CA) na AF (p<0,05); c) houve diminuição da razão NA/CA na AF em pacientes transplantados (p<0,05), aumento desta na AAS (p<0,05) e ausência de alterações nos pacientes com AF não transplantados de medula óssea; d) foi encontrada alta prevalência do HPV nos pacientes tranplantantados de medula óssea para AF (35%, p<0,05) e AAS (38%, p<0,05), enquanto que nos pacientes com AF não transplantados 27,27%) não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo controle 6,25%) e e) o HPV-16, de alto risco para transformação maligna, foi o genótipo mais freqüente (grupo I 71,42%, grupo II 33,33%, grupo III 28,57%, grupo IV 0%). O risco relativo em apresentar a infecção pelo HPV foi maior nos pacientes transplantados, tendo sido influenciado pela idade e pelo tempo de TMO. Em conclusão, estes resultados demonstraram que existem alterações na morfometria das células epiteliais orais na AF e há alta prevalência de HPVs, especialmente HPV-16, na boca de pacientes sem lesões orais malignas. |