Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Lima, Suelen Cristina |
Orientador(a): |
de Jesus Amaral, Ademir |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10150
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Resumo: |
A Anemia de Fanconi (AF) é uma síndrome genética essencialmente autossômica recessiva, caracterizada clinicamente por anormalidades congênitas, alterações hematológicas e suscetibilidade aumentada ao câncer. Ao nível celular, indivíduos portadores desta síndrome apresentam acentuada fragilidade cromossômica, resultante de falhas no sistema de reparo a lesões no DNA, o que lhes confere hipersensibilidade a agentes clastogênicos. Para o diagnóstico laboratorial, costumase avaliar as alterações cromossômicas induzidas em linfócitos do sangue periférico por agentes químicos, tais como: Diepoxibutano (DEB) e Mitomicina C (MMC). Contudo, a utilização destes agentes para fins de diagnóstico possui uma série de restrições no que se refere à sua obtenção, transporte, manipulação e descarte. Neste contexto, a Radiação Ionizante (RI) surge como um agente clastogênico alternativo ao uso do DEB, tendo em vista que oferece menores riscos em termos de biossegurança e ao meio ambiente. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar o uso da RI em linfócitos de sangue venoso periférico (SVP) para diagnostico da AF. Para padronização da metodologia de análise, avaliaram-se primeiramente diferentes níveis de dose de irradiação, utilizando-se acelerador linear (taxa dose 200 cGy/min), e tempos de cultivo celular distintos, em amostras de SVP de pacientes previamente diagnosticados positivos para AF. Em seguida, dois grupos de indivíduos foram estudados: Grupo N formado por 5 indivíduos normais e Grupo P composto por 9 pacientes suspeitos de serem portadores de AF. Cada amostra individual de SVP foi separada em duas alíquotas, sendo uma irradiada e a outra não exposta à radiação. Após cultura de linfócitos, para cada alíquota, foram contabilizadas as alterações cromossômicas observadas em 200 metáfases. Os resultados indicaram três dos nove pacientes como portadores da Anemia de Fanconi (AF+), enquanto para os demais pacientes a metodologia definida nesta pesquisa os diagnosticou negativamente (AF-). Todos os indivíduos caracterizados como AF+, através da metodologia estabelecida neste trabalho, foram também diagnosticados como portadores da AF pelo teste DEB (padrão ouro). Diferenças estatisticamente significativas, ao nível de 5%, foram encontradas entre as alterações cromossômicas apresentadas pelos indivíduos dos grupos N e P (AF+), indicando que a metodologia estabelecida nesta pesquisa permite diferenciar pacientes portadores da AF de indivíduos normais. Os resultados desta pesquisa sugerem o uso da RI como ferramenta para diagnóstico de portadores da Anemia de Fanconi, contribuindo para a disponibilização de uma metodologia alternativa, mais acessível e de igual eficácia em relação àquela atualmente empregada no Brasil para o diagnóstico desta doença. |