Franklin Távora e José de Alencar: duas visões brasileiras sobre o romance histórico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Ricardo Russano dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-07082017-115610/
Resumo: Este trabalho compara três romances históricos brasileiros do século XIX: Guerra dos Mascates (1873-4), de José de Alencar, O matuto (1878) e Lourenço (1881), ambos de Franklin Távora. Os três romances se ambientam na Guerra dos Mascates, conflito civil ocorrido em Pernambuco no início do século XVIII. Para o estudo comparativo de tais obras, levou-se em conta o interesse de cada um dos autores ao escrever os romances, bem como suas visões distintas a respeito de tal gênero, que ficaram bastante claras na polêmica das Cartas a Cincinato. Para melhor compreender as obras, este trabalho analisa não só as Cartas críticas de Távora a Alencar, mas a resposta altiva do segundo em seu prefácio Bênção paterna; esse debate será permeado neste trabalho por uma análise breve do contexto romântico do período e seus ideais e mudanças, especialmente no que tange ao romance histórico. Além disso, este trabalho tece uma breve apresentação da Guerra dos Mascates, bem como de sua historiografia, especialmente aquela a que Alencar e Távora podem ter tido acesso.