Avaliação cintilográfica da regeneração óssea pós-cirurgia em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pretti, Vinicius
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-15052012-142748/
Resumo: A regeneração óssea é um importante processo fisiológico e bioquímico que acontece no tecido ósseo em resposta a diferentes tipos de agressões. Sejam elas o trauma, infecções, excessos de demanda de carga, lesões expansivas, malformações vasculares e alterações metabólicas sistêmicas, em quaisquer destas situações a remodelação e regeneração óssea assumem grande importância dada a relevância do esqueleto para a saúde humana. Neste sentido, faz-se importante desenvolver técnicas de pesquisa que permita-nos estudar in vivo as alterações metabólicas que acontecem no tecido ósseo em diferentes condições. Neste sentido, nosso objetivo foi o de utilizar a técnica de cintilografia óssea para avaliar a osteogênese secundaria à osteotomia em um modelo animal de coelho da raça New Zealand. Para tanto desenvolvemos um estudo longitudinal, prospectivo, caso-controle, no qual as variáveis cintilográficas foram mensuradas tanto na pata operada (pata anterior direita) quanto na pata controle (pata anterior esquerda). A amostra foi constituída por um grupo de 10 coelhos, inicialmente, os quais foram submetidos à osteotomia, seguindo-se um período de avaliação de 12 semanas pós-operatórias, divididas em três etapas de imageamento, com 4, 8 e 12 semanas. Como resultados observamos: (A) a pata operada apresentou uma radiação externa significativamente maior do que a controle, ao uso do colimador pinhole, denotando aumento da biodistribuição e tropismo do radiofármaco para a pata operada; (B) Dentre os 3 momentos avaliados, a osteogênese foi máxima em 4 semanas e apresentou declínio significativo nas 8a e 12a semanas, denotando regeneração e resolução da lesão cirúrgica; (C) A pata controle também foi influenciada pela inatividade imposta pela pata operada. Este fato ficou evidenciado notadamente pela também redução da osteogênese na pata anterior esquerda (controle). Concluimos que a técnica da cintilografia óssea foi sensível ao diferenciar semi-quantitativamente a osteogênese na pata operada, nos três marcos temporais avaliados no presente estudo.