Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carbassa, Nuria Margarit |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-31012023-134005/
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Resumo: |
Partindo de aproximações com o campo da participação social na construção de políticas públicas municipais, este trabalho busca discutir o acesso, possibilidades e limitações na garantia do direito à moradia e à assistência social das mulheres migrantes no município de São Paulo. Migrações de mulheres do Sul global para a cidade de São Paulo trazem a necessidade de pensar as políticas municipais voltadas a este grupo. Embora a Política Municipal para a População Imigrante de São Paulo tenha mecanismos para possibilitar a participação da população na sua construção, as parcelas mais vulneráveis e com demandas mais urgentes podem não ser contempladas. Diante disso, este trabalho tem como objetivo discutir o acesso às políticas de Assistência Social e Habitação a partir de experiências vivenciadas por mulheres migrantes que residem na cidade de São Paulo. Para atingir esse objetivo, foram realizadas oficinas com um grupo de mulheres africanas e latinoamericanas recém-chegadas ao país, conviventes em um centro de acolhimento. Foram, também, feitos registros em diário de campo, da experiência profissional da pesquisadora com essa população. Durante as oficinas, foi proposto que as participantes relatassem e avaliassem suas experiências com serviços, programas e projetos de Assistência Social e Habitação. Para facilitar as discussões, foram utilizadas ferramentas que visavam promover a acessibilidade, tanto linguística quanto intercultural. Foi possível perceber carências nas políticas, em relação à dificuldade de acesso, a perda de autonomia, e a violações de direitos. Embora tenham sido feitos passos para a construção de políticas com participação social, a política de Assistência Social se mostra ainda insuficiente para garantir satisfazer as demandas das mulheres imigrantes, sobretudo em relação à moradia. Da mesma maneira, foi possível concluir que a política de Habitação do município é insuficiente para garantir moradia adequada à população em geral e, sobretudo, à população migrante. Diante disso, há forte presença de migrantes nos movimentos de moradia. Assim, faz-se necessário entender as relações particulares das mulheres migrantes, os movimentos de luta por moradia e o direito à moradia digna e adequada |