Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1980 |
Autor(a) principal: |
Vendramim, José Djair |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220207-162611/
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Resumo: |
O pulgão Aphis gossypii Glover, 1877 (Homoptera : Aphididae) é uma das mais frequentes pragas do algodoeiro (Gossypium spp.) provocando uma redução na produtividade e qualidade do algodão. Apesar da comprovada importância dessa praga, a literatura nacional carece de dados relacionados à biologia e danos provocados por essa espécie às cultivares de algodoeiro atualmente utilizadas. O presente trabalho teve por objetivo estudar o A. gossypii com referência à biologia comparada das formas amarelas e verdes, biologia comparada em duas idades da planta, efeito da praga no desenvolvimento e produção do algodoeiro e sua distribuição na planta. O estudo foi realizado na cultivar IAC-17 do algodoeiro em condições ambientais. Os aspectos biológicos e o efeito da praga no desenvolvimento das plantas foram estudados em casa de vegetação, enquanto o efeito do inseto na produção do algodoeiro foi determinado em condições de campo. Os principais resultados obtidos, nessas condições, foram os seguintes: a - Não houve diferença significativa entre as formas amarelas e verdes com relação ao número e duração de cada ínstar, duração dos períodos ninfal, pré-reprodutivo, reprodutivo e pós-reprodutivo, e fecundidade; b - A reprodução se processou exclusivamente por partenogênese telítoca, sendo a taxa reprodutiva decrescente com a idade das fêmeas; c - As fêmeas apresentaram um período reprodutivo mais longo e um maior número de descendentes em plantas com 20 a 55 dias quando comparadas à plantas com 55 a 80 dias de idade; com relação à duração dos períodos ninfal e pós-reprodutivo e ao número diário de ninfas produzido por fêmea, não existiu diferença entre as duas idades citadas; d - Houve redução da altura e do peso seco das plantas de algodão devido à presença dos pulgões, mesmo com infestações apenas nos primeiros 15 dias do ciclo vegetativo da planta; e - Em condições de campo, a incidência de afídeos se verificou apenas nos primeiros 60 dias do ciclo vegetativo do algodoeiro com uma população media, neste período, de 12,88 pulgões nas folhas amostradas, para plantas semeadas ao final de novembro; f - A maior população de afídeos ocorreu na primeira quinzena de janeiro, quando as plantas estavam com 35 dias de idade; g - O ataque de pulgões provocou uma redução da ordem de 24,09% no peso do algodão em caroço, bem como um atraso na sua maturação; h - A população de pulgões se distribuiu preferencialmente nas regiões superior e mediana quando comparada à região inferior da planta; i - Houve predominância, nas três regiões da planta estudadas de pulgões pequenos em relação aos médios e grandes; j - Os diferentes tamanhos de pulgões apresentaram entre si correlação positiva e altamente significativa para as três regiões da planta amostradas. |