Armazenamento de sementes de Inga uruguensis HOOK. & ARN.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Barbedo, Claudio José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191220-111804/
Resumo: Visando identificar condições que permitam o aumento do potencial de armazenamento de sementes de Inga uruguensis, foi conduzida uma pesquisa no Instituto de Botânica, São Paulo/SP, com frutos coletados de 12 árvores às margens do rio Oriçanga, Moji-Guaçu/SP (22°17’; 47°03’WG). Os frutos foram coletados em três épocas (27/12/95,09/01/96 e 23/01/96), constituindo os lotes. Em cada época foram obtidos frutos colhidos diretamente nas árvores e frutos apanhados no solo, separadamente, representando os sublotes. Os frutos foram levados ao laboratório sendo, então, abertos manualmente para a retirada das sementes. Amostras de sementes, dentro de cada lote e sublote, foram utilizadas para as avaliações iniciais de teor de água, conteúdo de matéria seca, porcentagem de germinação, condutividade elétrica da solução de imersão e dimensões das sementes. Os sublotes foram submetidos a dois ambientes de armazenamento (câmara fria ou ambiente natural de laboratório) com três substratos (bandejas, bandejas preenchidas por vermiculita umedecida com água destilada e bandejas preenchidas com vermiculita umedecidas com solução de ácido abscísico 104M), totalizando 6 condições de armazenamento durante 80 dias. As sementes mantidas em vermiculita no ambiente natural de laboratório germinaram antes de serem atingidos 20 dias de armazenamento e, por este motivo, foram excluídos das análises estatísticas. O trabalho, desta forma, constou de três experimentos, um para cada época de coleta, dentro dos quais foi estabelecido um esquema fatorial 2x4 (sublotes x ambientes de armazenamento), em delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições. A cada 20 dias de armazenamento, foi avaliada a qualidade das sementes (teor de água, germinação e vigor). Os resultados obtidos permitiram concluir que sementes colhidas diretamente nas árvores e em momento próximo ao do ponto de maturidade fisiológica apresentaram 60% de germinação após 40 dias de armazenamento, desde que mantidas hidratadas e em câmara fria. Sementes de elevada qualidade, mantidas hidratadas e em câmara fria, Superaram 80 dias de armazenamento; por outro lado, as de baixa qualidade, nas mesmas condições, não atingiram 60 dias. A utilização do ácido abscísico em solução 10-4M, como regulador de conservação das sementes de elevada qualidade.