Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Dias, Gabriela Fireman Martines |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-02092024-154228/
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Resumo: |
Introdução: As Próteses Auditivas Ancoradas ao Osso (PAAO) são dispositivos utilizados em pacientes com patologias de orelha média e externa, uma vez que o som transmitido por esta prótese à cóclea independe dessas estruturas. O processo de verificação de PAAO percutâneas é realizado por meio do simulador de crânio, que traça os níveis de força, por meio de um acelerômetro interno que detecta as vibrações e as converte em representação gráfica para o software de verificação, levando em consideração a regra prescritiva Desired Sensation Level (DSL) - Bone Concution Devices (BC). Objetivo: Verificar a eficácia do simulador de crânio para detectar se os ajustes empregados nas PAAO, atingem os níveis de força prescritos pela regra DSL-BC. Aos usuários que obtiveram resultados díspares ao preconizado pela regra, ajustou-se as regulagens de acordo com a prescrição e realizou-se nova verificação. Além disso, comparou-se os resultados dos testes de percepção da fala, no silêncio e no ruído, antes e após os ajustes das PAAO. Método: Estudo de intervenção longitudinal, que incluiu a avaliação intra sujeito, em duas etapas: (1) primeira medida em acoplador (MEDIDA 1 M1): realizada a mensuração dos níveis de força e analisado se as regulagens de uso dos participantes atingiam os valores de nível de força preconizados pela regra DSL-BC. (2) segunda medida em acoplador (MEDIDA 2 M2): Todas as PAAO foram reprogramadas até que estivessem o mais próximo do nível de força prescrito pela regra. Depois, foram realizadas novas medidas com o mesmo objetivo, até que se obtivessem resultados de até +- 5dB. Após M1 e M2 e entre estas, os participantes da pesquisa realizaram as seguintes avaliações: Ganho efetivo, relação Sinal Ruído (S/R), reconhecimento de monossílabos e sentenças no silêncio, Questionário Internacional Aparelho de Amplificação Sonora Individual (QI-AASI) e Escala Analógica Visual (EAV). Resultados: O uso do simulador de crânio trouxe diferença estatisticamente significativa para a frequência de 2kHz na intensidade de 50 dB N, para todas as frequências na entrada de média intensidade (70 dB N) e nas frequências de 1kHz e 2kHz na intensidade de 90 dB N. Além disso, houve diferença, estatisticamente significativa, para o teste Limiar de Reconhecimento de Sentenças no Silêncio. Conclusão: O simulador de crânio mostrou-se útil para identificação de resultados díspares aos preconizados pela regra prescritiva. Sendo assim, é um equipamento eficaz para otimizar os níveis de força de acordo com a regra prescritiva DSL-BC. Todavia, pode promover melhora no reconhecimento de fala no silêncio e semelhante relação sinal-ruído em pacientes usuários de PAAO. |