Efeitos adaptativos induzidos pelo estresse crônico imprevisível nos receptores do fator liberador de corticotrofina tipo 2 e de glicocorticóides no sistema nervoso central de ratos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Malta, Marília Brinati
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-13112012-120030/
Resumo: O estresse é um fenômeno conservado e observado evolutivamente, que tem como objetivo assegurar a sobrevivência do indivíduo. Porém quando o organismo perde a capacidade de se autorregular, torna-se uma ameaça. Algumas psicopatologias, como ansiedade e depressão, sugerem o envolvimento dos sistemas CRF e noradrenérgico e de níveis elevados de GCs. Avaliamos nesse trabalho algumas alterações morfofisiológicas e comportamentais decorrentes da exposição do estresse crônico imprevisível (EI) em ratos machos. Avaliados 24 h após o último estímulo estressor, os animais submetidos ao EI apresentaram níveis elevados de corticosterona plasmática, de RNAm de CRF2 e expressão de GR em regiões encefálicas (LSi e VmH e LSi, CeA, BST e PVH, respectivamente). Essas alterações morfofisiológicas foram, em parte, decorrentes da ação de GCs e de NE. Não foram observadas alterações comportamentais quanto à anedonia e ansiedade. Dessa maneira, podemos dizer que o EI utilizado nesse estudo, foi capaz de induzir algumas alterações morfofisiológicas, porém não comportamentais.