Análise facial fotoantropométrica de adultos jovens brancos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonzales, Paola Sampaio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23153/tde-15082018-101346/
Resumo: A antropometria é o estudo das medidas do corpo. A medição pode ser realizada no próprio corpo, na chamada técnica direta, ou na representação do indivíduo, na técnica indireta. Os resultados podem ser aplicados nas áreas da medicina, odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, entre outros. A antropometria aplicada à face traz dados referentes ao crescimento, ao envelhecimento e é capaz de traçar características de tecidos moles. É consenso na literatura que não há um padrão facial único que possa servir para todas as populações, sendo que cada uma possui características que as tornam únicas e que devem ser levadas em consideração no planejamento de cirurgias estéticas, ortognáticas e reconstrutivas. Até o momento, não há estudos que tragam o detalhamento antropométrico da face da população brasileira. Assim, o objetivo geral desse trabalho é trazer o levantamento antropométrico facial da população de adultos jovens brancos brasileiros por meio da análise de fotografias em norma frontal, método conhecido como fotoantropometria. As fotografias têm origem de um banco civil de imagens da Polícia Federal brasileira, sendo 689 de indivíduos do sexo feminino (F) e 660 do sexo masculino (M). Foram selecionadas as imagens que possibilitavam a visualização dos pontos fotoantropométricos de interesse e que apresentavam a centralização da cabeça em relação ao plano sagital, ao plano horizontal e ao eixo sagital. Os indivíduos representados nas fotografias foram classificados quanto à ancestralidade levando-se em consideração aspectos como cor da pele, textura do cabelo e morfologia nasal e labial. Os pontos fotoantropométricos foram marcados manualmente nas imagens fotográficas por meio do software SAFF 2D®. As coordenadas em pixels foram transformadas em distâncias lineares e deram origem aos índices, os quais foram analisados sob diversos aspectos. Além das análises realizadas para a população total, os indivíduos foram separados em grupos, considerando-se o sexo e o local de nascimento correspondente às regiões do país, sendo: Sul, Sudeste, Centro-oeste, Nordeste e Norte. A morfologia da face da população de adultos jovens brancos do Brasil foi exaustivamente analisada sob vários aspectos e foi possível concluir que há diferença na morfologia facial entre os sexos e regiões de nascimento. O estudo ainda mostra qual a acurácia dos índices para a estimativa de sexo e predição da região de nascimento. Estudos futuros devem ser realizados para as demais ancestralidades que compõem a população do Brasil.