Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pagliuca, Larissa Gui |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-07052014-141840/
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Resumo: |
O trabalho tem por objetivo principal mensurar o risco financeiro da produção de tomate de mesa em duas importantes regiões produtoras do Brasil - Caçador (SC) e Mogi Guaçu (SP), representando a safra de verão e inverno respectivamente. Como objetivos específicos têm-se: descrever as propriedades tomaticultoras \"típicas\" de cada região e mensurar seu custo de implantação; compor o fluxo de caixa da produção para analisar a viabilidade econômica de cada propriedade \"típica\" e mensurar o risco econômico do negócio. Assim, fez-se uma análise determinista das variáveis que compõem o fluxo de caixa de cada região, entre 2006 e 2012, e dos indicadores de viabilidade econômica - Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR). A descrição das propriedades \"típicas\" e o levantado do investimento inicial para a produção foi realizado por meio da metodologia do Painel. Para mensuração do risco financeiro realizou-se uma análise probabilística, com o cálculo do quantil negativo da distribuição de probabilidade das receitas líquidas operacionais (RLO) simuladas por Monte Carlo. O risco econômico do negócio em cada uma das propriedades típicas foi calculado pela probabilidade do VPL ser negativo. Por meio do Painel, constataram-se três modelos distintos de produção de tomate de mesa nas regiões pesquisadas. Em Caçador foi diagnosticado propriedades de pequena escala de produção (1,25 ha), cujo investimento foi de R$ 91.700,3 ha-1, e de grande escala (27,27ha), com investimento de R$ 52.354,5 ha-1. Em Mogi Guaçu a propriedade \"típica\" foi de média escala (15 ha) e o investimento totalizou R$ 42.789,2 ha-1. Comparando o fluxo de caixa das duas regiões entre 2006 e 2012, a soma das RLO\'s foi positiva, mas houve meses consecutivos de receita negativa. Este cenário pode levar o produtor ao endividamento e inviabilizar seu negócio no longo prazo. Quanto aos indicadores de viabilidade econômica (VPL e TIR), todas as propriedades típicas se mostraram viáveis entre 2006 e 2012. Porém, o risco financeiro de ambas as regiões foi elevado, 37,23% para Caçador e 32% para Mogi Guaçu. Já o risco econômico do negócio foi menor, 16,8% e 10,3% para pequena e grande escala de Caçador, respectivamente, e praticamente nulo para a média escala de Mogi Guaçu. Apesar de parecer vantajoso do ponto de vista econômico, o elevado risco financeiro mostra a importância de o tomaticultor fazer uma reserva financeira em meses de bons preços para cobrir os fluxos de caixa negativo e, assim, conseguir se manter na atividade no longo prazo. |