Estimativa da dinâmica do índice de área foliar em uma microbacia hidrográfica por meio de técnicas de sensoriamento remoto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Xavier, Alexandre Cândido
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20191220-143501/
Resumo: A variável biofísica Índice de Área Foliar (IAF) está diretamente relacionada com a evapotranspiração e a produtividade e para estimá-la em nível regional podem ser utilizadas técnicas de sensoriamento remoto. Este trabalho estuda a relação do IAF com índices de vegetação (Razão Simples, SR; Índice de Vegetação da Diferença Normalizada, NDVI; e Índice de Vegetação Ajustado para Influência do Solo, SAVI) e frações de componente puro de vegetação (FVEG), solo (FSOL) e sombra (FSOM), calculados pelo Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME). A área de estudo foi a microbacia rural do Ribeirão dos Marins, no município de Piracicaba. SP. O IAF em campo foi estimado mensalmente, durante o ano de 2001, com o equipamento LAI-2000 para diferentes tipos de cobertura vegetal (cana-de-açúcar, pastagem, milho, eucalipto e floresta ripária). Foram adquiridas 4 imagens do Landsat-7 /ETM+ (meses de janeiro, março, agosto e novembro) corrigidas para os efeitos atmosféricos pelo modelo 6S. O IAF máximo observado na bacia foi de 4,90. O IAF de cana-de-açúcar apresentou a maior variação devido ao manejo agrícola e características intrínsecas desta cultura. Foi observado que, dentre os índices de vegetação e as frações de componente puro, o IAF apresentou melhor relação com o índice de vegetação NDVI, todavia não diferiu estatísticamente da relação IAF-SR. Quando analisada a relação IAF-NDVI para as quatro datas, foi verificada a sensibilidade do NDVI a variações do ângulo zenital solar e brilho do solo. O IAF explicou de 57% à 72% da variação do NDVI. Relações NDVI-IAF foram utilizadas para se gerar mapas de IAF para a bacia em estudo, tendo sido verificada uma alta correlação do IAF médio da bacia com a precipitação acumulada de três meses. Este trabalho representa o início de um estudo que procura avaliar a potencialidade de utilização de dados de sensoriamento remoto como preditores do IAF, para futuras aplicações em modelos de cálculo da evapotranspiração.