Qualidade da assistência ao parto e sua relação com a duração do aleitamento materno exclusivo entre mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde no município de Ribeirão Preto/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dionizio, Leticia de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-15122021-100157/
Resumo: O aleitamento materno exclusivo é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança é recomendado pela Organização Mundial da Saúde até o sexto mês de vida da criança. Realizou-se um estudo longitudinal prospectivo, observacional, analítico e quantitativo que avaliou a assistência perinatal em uma maternidade de risco comum de um município do interior paulista, à luz das Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento. Utilizou-se o escore de Bologna, que combina as cinco práticas recomendadas pela OMS, a soma dessas cinco avaliações representa a qualidade da assistência, escore varia de 0 a 5, e no grupo estudado o escore médio foi de 3,1 segundo os dados coletados das 104 participantes do estudo. Na aplicação do escore de Bologna, os resultados encontrados sobre a qualidade avaliada mostraram que quanto mais próximo de 5, melhor a qualidade. A associação foi estatisticamente significativa (p<0.05) para o profissional enfermeiro na assistência perinatal e a condição de consumo de leite materno exclusivo nos 30 dias pós parto, das 78 mulheres entrevistadas, 62 delas tinham sido atendidas por enfermeiras, sendo que 100% destas consideravam o leite materno o único alimento oferecido a criança, comparado as 18 mulheres que não tiveram assistência da enfermeira, (14) 87,5% dessas mulheres responderam que consideravam o leite materno como único alimento oferecido. Os resultados indicam que a maternidade atingir padrões de qualidade condizentes com um modelo de atendimento viável recomendado pela OMS. Demonstrou-se também que o parto atendido pelo profissional enfermeiro, determinou que houvesse maiores escores de qualidade na assistência e que aumentassem o tempo de aleitamento materno exclusivo.