Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Fontes, Fernanda Mancilha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-13102009-152844/
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Resumo: |
A crise ambiental tem suas origens em períodos remotos, entretanto, é com o modelo de desenvolvimento consolidado a partir da modernidade que problemas ambientais e sociais se intensificam. Desse modo, estabelecem-se duas racionalidades que podem orientar o desenvolvimento: a econômica, que se relaciona ao processo de acumulação capitalista; e a ambiental, que enxerga a crise como uma crise civilizacional. O estudo da Gestão Ambiental nos indica que esta seria uma noção em disputa entre estas duas racionalidades, podendo adquirir sentidos contraditórios. Sua história pode ser resumida como uma noção gerada na esfera pública dos países desenvolvidos, na década de 1970, porém que, às vésperas da Rio-92, sofre adequação ao setor mercantil, interessado em assumir nova postura frente às questões ambientais. Um aspecto que merece ser debatido, portanto, são as motivações deste setor em se enveredar pelos caminhos do ambientalismo, sendo fato o reconhecimento da questão ambiental como peça chave em estratégias de mercado. Torna-se necessário compreender a maneira como o setor se apropriou e reduziu o discurso ambientalista, utilizando-se da valorização extremada da economia e da tecnologia como soluções para os problemas ambientais. É preciso verificar a força potencial dos meios de comunicação em se tornarem instrumentos de consolidação de um discurso único que representa o viés de seus dirigentes. Este trabalho tem por objetivo analisar criticamente o conteúdo das mensagens sobre gestão ambiental veiculadas pelo jornal Folha de S. Paulo, entre os anos de 1997 e 2008. Buscou-se relacionar as mensagens às racionalidades econômica e ambiental e discutir as implicações decorrentes da difusão hegemônica de um discurso empresarial sobre o ambientalismo. |