Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lessa, Larissa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-22102018-162052/
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo o mapeamento do espaço que ocupa Terayama Shūji, poeta, escritor, dramaturgo e diretor de cinema japonês, frente ao período histórico a que pertenceu e frente às teorias da vanguarda e do pós-modernismo. A investigação se inicia com o período do pós-guerra no Japão, quando em meio a protestos e ansiedades políticas, floresce na capital do país uma nova vanguarda artística. O primeiro capítulo é dedicado a um exame do teatro angura e da nova onda do cinema, dois movimentos dos quais Terayama fez parte. Procura-se então delinear suas propostas artísticas e suas principais influências, japonesas e estrangeiras, examinando como seu trabalho se aproxima ou se afasta do paradigma pós-moderno conforme teorizado principalmente por Fredric Jameson, mas levando em conta reflexões sobre as aplicações desse conceito especificamente no Japão. Por fim, o último capítulo se debruçará sobre dois longas-metragens do diretor Joguem seus livros, vamos às ruas, de 1971, e Pastoral: Morrer no campo, de 1974 de modo a encontrar exemplos do seu caráter experimental, subversivo, de sua insurreição contra as instituições da família e do Estado e de suas complexas relações com a política, a história, o pastiche e a espetacularização. |