Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Tucci, Roberta Marques de Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2132/tde-28022024-120713/
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Resumo: |
O tema desenvolvido guarda pertinência com a recepção e aplicação da Business Judgment Rule pelo direito brasileiro. A regra tem origem na jurisprudência inglesa, todavia, com desenvolvimento notório perante as cortes norte-americanas, segundo as quais a atribuição de responsabilidade aos administradores deve se dar de acordo com o procedimento adotado para a tomada da decisão, e não apenas à luz do resultado verificado como consequência. Nesse sentido, a pesquisa se iniciou com o estudo de premissas teóricas atinentes à análise econômica do direito, a fim de demonstrar como a regra estrangeira poderia contribuir ao contexto de desenvolvimento das companhias brasileiras e dos mercados nacionais. Assentada a referida contribuição, ainda de forma preliminar, o trabalho cuidou de estabelecer premissas sobre a natureza da responsabilidade civil dos administradores à luz da legislação de direito público e privado. Na sequência, foram examinados todos os elementos essenciais da regra, tanto aqueles de ordem material quanto os de ordem procedimental. O estudo acerca dos diferentes aspectos da regra ofereceu importante subsídio para concluir que a Business Judgment Rule foi recepcionada pelo ordenamento jurídico brasileiro no artigo 158 e seguintes da Lei das S/A. Admitindo a integração da regra no Brasil, foram apresentados os resultados de pesquisa realizada mediante análise dos precedentes das cortes brasileiras, judiciais e administrativas. Foi examinada não só a utilização da regra, como também as limitações de seu emprego, que vêm sendo aperfeiçoada com a paulatina evolução da jurisprudência. Concluiu-se, por fim, que a Comissão de Valores Mobiliários é o órgão de referência no desenvolvimento e adaptação da Business Judgment Rule no Brasil. |