Recuperação ambiental de áreas erodidas como alternativa de destino final de pneus inservíveis.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Cappi, Dauton Marcelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-28092004-154305/
Resumo: O gerenciamento adequado de resíduos sólidos implica na proposição de tecnologias ambientalmente adequadas de reciclagem ou disposição final. Mundialmente, no caso de pneus inservíveis, a principal forma de destino final é a estocagem ou a queima para recuperação de energia. A estocagem pode gerar problemas ambientais como o risco de incêndios e a proliferação de animais ou insetos vetores de doenças. Embora venha crescendo o estudo de tecnologias para reciclagem e ou reutilização de pneus inservíveis, o total efetivamente reciclado é pequeno, mesmo em países que priorizam estas ações. O alto custo operacional e tecnológico inviabiliza uma maior abrangência na adoção de destas técnicas. Por outro lado, tecnologias de baixo desembolso de capital apresentam pequena demanda por pneus descartados. A tecnologia estudada reúne características de baixo custo operacional, em comparação às demais formas de reciclagem e a vantagem de propiciar controle indireto ao mosquito vetor da dengue, além de recuperar áreas degradadas por erosão e incrementar os reflorestamentos com espécies nativas. Ela consiste em enterrar pneus inservíveis em grandes erosões (voçorocas) ou com eles construir barreiras de assoreamento como parte da estratégia de recuperação da paisagem erodida que será posteriormente revegetada. Resultados dos testes de respirometria e liberação de zinco não demonstraram interferências negativas com a microbiota ou a liberação excesssiva de zinco na solução do solo ou no seu lixiviado. O potencial operacional de adoção da técnica foi demonstrado ser viável para todo o Estado de São Paulo, excluindo-se, eventualmente, a sua região metropolitana.