Pesquisa de Rickettsia sp. e Ehrlichia spp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas, Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Reis, Vanessa Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-26042013-143028/
Resumo: Este estudo teve como objetivo pesquisar a presença de Rickettsia sp. e Ehrlichia sp. em canídeos e felídeos selvagens de vida livre e cães domésticos da região do Parque Nacional das Emas (PNE), Goiás. Os anticorpos detectados através da Reação de Imunofluorescência Indireta utilizando 6 espécies de riquétsias. Amostras de soros de canídeos (140) e felídeos (38) selvagens de vida livre, incluindo lobos-guarás (76), cachorros-do-mato (57), gatos-palheiros (19), jaguatiricas (10), raposinhas-do-campo (7), onças-pintadas (4), onças-pardas (4), gato-mourisco (1), e cães domésticos (134) das propriedades rurais do entorno do PNE. Para a detecção de Ehrlichia sp. foi realizada a técnica de PCR, utilizando amostras de sangues totais de canídeos selvagens (44), sendo cachorros-do-mato (26), lobos-guarás (16) e raposinhas-o-campo (2) e cães domésticos (17). Amostras de lobos-guarás (29), cachorros-do-mato (12), onças-pardas (2), gatos-palheiros (2), raposinha-do-campo (1) e cachorro doméstico (1) apresentaram títulos para uma ou mais riquétsias testadas. Para Ehrlichia sp., 6 cães domésticos apresentaram resultados positivos, com Ehrlichia canis com semelhança de 100% com a cepa Uberlândia, pelo sequenciamento do gene dsb. Este é o primeiro relato de detecção de anticorpos, sugerindo provável exposição a R. amblyommii, R. rickettsii e R. parkeri em lobos-guarás, cachorros-do-mato e onças-pardas; R. parkeri em raposinhas-do-campo; R. amblyommii e R. parkeri em gatos-palheiros; R. amblyommii, R. rickettsii e R. rhipicephali em jaguatiricas. Não houve evidências que comprovassem ou mesmo sugerissem a transmissão desses patógenos entre animais silvestres e domésticos.