Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1987 |
Autor(a) principal: |
Yokoyama, Satoru |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20231122-093549/
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Resumo: |
Este trabalho visou determinar a variabilidade existente em populações de maxixe e espécies relacionadas, herança de espículos nos frutos, maturidade de planta, efeito de endogamia e heterose, produção de sementes e um método eficaz para superar dormência de sementes de maxixe. Avaliaram-se 24 populações de maxixe e 6 introduções de 4 espécies selvagens relacionadas a Cucumis . As introduções I. Gen 2 e 6 tem folhas sem lóbulos semelhantes à pepino e melão, enquanto nas demais as folhas são lobuladas com recortes profundos. As introduções I. Gen 2, 3, 5 e 6 apresentaram frutificação múltipla nos nós, e foram as mais prolíficas, mas em I. Gen 1 e 4 a frutificação foi semelhante ao maxixe e também apresentaram resistência ao WMV-1 e Didymella bryoniae. As populações de maxixe apresentaram-se uniformes para quase todos os caracteres estudados, exceto I. Gen 7 e 22 que foram menos prolíficos e com menor produção de frutos. As populações I. Gen 7 e 29 produziram frutos maiores e como a I. Gen 25, apresentaram frutos quinados, sem espículos e e periformes, diferindo dos tipos normais que são cilíndricos e espiculosos sendo exceção as I. Gen 13 e 23 que produziram frutos cilíndricos e sem espículos. A herança da espiculosidade do fruto de maxixe é controlado por 2 pares de genes dominantes com efeito epistático. Foi proposto o símbolo SSPP para frutos altamente espiculosos, sspp sem espículos, S-pp com pouca espiculosidade e ssP- para espiculosidade intermediária. A herança da maturidade de florescimento em maxixe e de natureza quantitativa. A estimativa de herdabilidade foi alta com magnitude de 69,47 e 66,55% entre cruzamento de tipos de florescimento precoce com tardio. A população de maxixe BGH 4146 foi a mais estável, seguida de Castanhal e João Pessoa, quanto ao efeito de 4 gerações de endogamia para componentes de produção de frutos. Podem ser consideradas genéticamente uniformes para os caracteres avaliados. Os valores de heterose dos componentes de produção, obtidos de cruzamentos entre populações endogamicas foram baixos com magnitude variando de 35,29 e 17,69% para número de fruto e de 30,76 e 22,23% para peso de fruto. Os híbridos entre Castanhal e João Pessoa foram os mais heteróticos indicando serem de maior diversidade do que as populações BGH 4146 e BGH 1001. A produção de sementes foi alta e variou de 668 a 862 kg/ha, devido a capacidade da planta manter a frutificação até a maturidade fisiológica das sementes, sem o aborto floral. No teste padrão de germinação de sementes as populações I. Gen 13 e 24 apresentaram alto grau de dormência, enquanto I. Gen 16 e 29 completaram a germinação até o oitavo dia de contagem. O fator primordial para superar esta dormência foi a combinação de temperatura de 30°C e ausência de luz. |