Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Delgado, Larissa Nóbrega |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-01082013-102556/
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Resumo: |
Esse trabalho buscou questionar o nível de percepção de jovens em Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida quanto às relações sociais que implicam em sua condição. Também procurou saber se as relações de não reconhecimento e não redistribuição de bens materiais perpassam essa percepção. O objetivo da pesquisa foi compreender os sentidos atribuídos à juventude, à violência e à justiça por jovens nessa condição. A metodologia utilizada foi entrevistas semiestruturadas, grupos de produção de fanzines e observações. Participaram 14 jovens, de 15 à 18 anos, moradores de distritos da periferia de São Paulo/SP. A partir das categorias de análise (juventude, violência e justiça), se identificou que as falas sobre a própria juventude estiveram relacionadas a estereótipos e a percepção de outras pessoas. O desejo de consumo foi referência para a vivência da juventude. Interpretou-se esse desejo como uma busca por respeito e estima. Os sentidos sobre violência e justiça/injustiça foram diversificados, mas alguns se sobressaíram nas falas dos jovens. A violência policial foi interpretada como a mais marcante; os jovens mostraram saber da violação de seus direitos, mas as falas apresentam um sentimento de impotência. Não houve referência à percepção do motivo pelo qual os direitos são violados. Quanto à justiça e a injustiça, não há menção à percepção em termos cognitivos de condições de injustiça, mas se fez presente o sentimento de indignação. Considera-se que as relações de não reconhecimento estiveram mais presentes nas falas do que as de não redistribuição |